Uma vida dedicada
à carreira
SUSANA VIEIRA
Uma das atrizes com mais longa dedicação à televisão brasileira e referência nas artes dramáticas está completando 50 anos de TV Globo
A atriz contabiliza em sua carreira
36 novelas, mais de 5 seriados e,
ainda, 4 minisséries
Aos 77 anos, Sônia Maria Vieira Gonçalves,
ou melhor, Susana Vieira não deixa dúvidas
que se orgulha de sua consistência e
disponibilidade ao seu trabalho
Susana estrelou e protagonizou
personagens ao logo de sua trajetória
que marcaram sua carreira como atriz
Em 1970, a atriz fez sua estreia nos
estúdios Globo em ‘Pigmalião 70’, onde
viveu Candinha. A partir de então, a
carreira de Susana deslanchou
O papel de Tina Camará, de ‘O Espigão’
(1974), proporcionou o primeiro prêmio
de atriz revelação da APCA
O sucesso de sua atuação foi tomando conta
do público, o que garantiu seu papel em Anjo
Mau (1976), onde viveu Nice, uma empregada
que se relacionava com o patrão
Nice foi um dos maiores sucessos de Susana
Vieira e repercutiu em todo país: “Foi
um silêncio no Brasil na hora que eu morri.
Isso não acontece toda hora. Nenhuma
buzina tocava”
‘A Sucessora’ (1978) foi um papel que Susana
considera muito em sua carreira: “Se eu não
tivesse tido ‘A Sucessora’ na minha vida, não
seria a atriz que eu sou hoje”
Susana atuou, ainda, em ‘Baila Comigo’ (1981)
e ‘Mulheres Apaixonadas’ (2003) que
marcaram as telinhas na época.
Em ‘Senhora do Destino’ (2004), viveu a
protagonista Maria do Carmo, que tem a filha
recém-nascida sequestrada e luta durante a
trama para reencontrá-la
Susana recebeu o Prêmio Globo de
Melhores do Ano de Melhor Atriz de
novela com Maria do Carmo
Ela também atuou em ‘Duas Caras’ (2007),
onde viveu Branca. Na época, também viveu
Pilar, a famosa “Mami poderosa” de Félix, em
‘Amor à Vida’ (2013)
Susana também colocou para jogo seu lado
de apresentadora ao ingressar no programa
Vídeo Show, em 2016
Sua passagem pelo programa foi marcante
rendia muitos comentários já que a atriz
não tinha papas na língua e falava mesmo
o que pensava
Seu último papel foi a Emília de Éramos Seis,
que mostrou mais uma vez a veia dramática
potente da global
TEXTO: MARIANA MELRO
EDIÇÃO: TAMIRES BALDESSIN