Na última sexta-feira (03), faleceu o ator Sérgio Mamberti, aos 82 anos, após um grave quadro de pneumonia e, além da saudade, o ícone também deixa
um grande legado
Conhecido principalmente por sua atuação em Castelo Rá-Ti-Bum, onde viveu o Doutor Victor, o artista
marcou uma geração, além de construir uma carreira consolidada no teatro e na TV
Na TV, Sérgio viveu personagens em folhetins como Brilhante, em 1981, Anjo Mau, 1998 e Flor do Caribe, 2013, entre outras. Esta última, inclusive, esteve em destaque recente durante reprise na Globo
Mas foi em 1988 que a estrela viveu um de seus maiores destaques na televisão brasileira. Em Vale Tudo, Mamberti interpretou o saudoso mordomo Eugênio,
um dos principais suspeitos da morte da vilã
No cinema, ele estreou em 1966 com a comédia ‘Nudista à força’. Depois, viveu grandes sucessos, como: ‘O Bandido da Luz Vermelha’, ‘Toda Nudez Será Castigada’, ‘A Dama do Cine Shangai’, entre outros
Atuando em todas as áreas possíveis, Sérgio também chegou a trabalhar em serviços de Streaming. O ícone integrou o elenco de '3%', primeira série brasileira original da Netflix, onde viveu Matheus
Entre cinema, TV e teatro, Sérgio também encontrou tempo para a política brasileira. O artista foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), além de ter atuado no Ministério da Cultura
Em abril deste ano, o ator lançou sua própria biografia. Intitulada ‘Senhor do meu tempo’, a obra, que teve coautoria do jornalista Dirceu Alves Jr., conta sua trajetória desde a infância, em Santos
No livro, contado pelo próprio ator em primeira pessoa, ele, que deixou três filhos, Duda (1966), Carlos (1967) e Fabrício (1969) falou abertamente sobre sua bissexualidade
Ele foi casado com Vivian Mahr, que faleceu poucos anos após o casamento, e com Ednardo Torquato, com quem viveu 37 anos, até 2019, quando o companheiro faleceu.
EDIÇÃO: GUSTAVO CORREIA
TEXTO: Paloma Tavares
Créditos: reprodução/
instagram/GLOBO