Em entrevista, as integrantes falam da situação do atual cenário musical brasileiro, além do que prepararam para o show!
Por Tainá Goulart Publicado em 08/06/2018, às 18h39 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h46
Entre os dias 30 de maio e 10 de junho, a banda As Bahias e a Cozinha Mineira vai fazer uma super apresentação em São Paulo, na Caixa Cultural. Assucena Assucena, Raquel Virgínia e Rafael Acerbi prepararam um repertório com canções dos discos Mulher, de 2015, eleito um dos melhores álbuns do ano pela revista Rolling Stone, e Bixa, de 2017, segundo álbum da banda, além de clássicos da MPB e tropicália. "Ter um espaço com estrutura para poder mostrar sua arte, a sua música, é um sonho de qualquer artista. Ainda mais quando se tem uma sequência de show, num mesmo espaço e gratuito pra receber seu público! É uma imensa satisfação. Temos que incentivar essas ações governamentais que dão possibilidades de arte e público se encontrarem. É isso que inspira e cria movimentos culturais", diz a banda.
A banda se formou em 2011, quando se matricularam no curso de história da Universidade de São Paulo (USP). Formada ainda por Carlos Eduardo Samuel (teclados), Danilo Moura (percussão), Vitor Coimbra (bateria), Rob Ashttonfen (baixo), As Bahias e a Cozinha Mineira levam ao palco uma culinária musical que mistura ritmos e referências da música brasileira. "Temos a crença de que sempre precisamos ser mais ousados. Porque os artistas são ousados. O mercado musical precisa acompanhar essa ousadia. Apostar em originalidade que existe em todo país sem jamais esquecer nossas tradições."
Livros como o da Djamila Ribeiro, O que é lugar de fala, ou O sol na cabeça, de Giovani Martins, além de discos como Deus é mulher de Elza Soares, musicas de Pajuba, de Linn da Quebrada, são inspirações atuais do grupo.
Com vocalistas trans e um discurso pela igualdade e liberdade, a banda tem forte presença na imprensa e nas redes sociais, impulsionando discussões sobre gênero e sexualidade. Em 2015, despontou como uma das grandes revelações da música brasileira, conquistando as redes sociais e grande visibilidade entre o público jovem. "É muito bacana ter essa comunicação com os jovens. A Parada LGBTT, por exemplo, tem seu crescimento por diversos fatores, entre eles as redes sociais, os debates e lutas levantados pelos movimentos organizados e também por conta de artistas que tem se empenhado nos debates. Nós fazemos parte dessa consciência que sai às ruas pra festejar e se manifestar nesse dia."
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