Joaquim Lopes é um homem de muitas qualidades!

Mais despojado e bem-humorado, Joaquim Lopes, 35 anos, garante que, sua entrada para o Video Show contribuiu para que ele se desarmasse diante do público e mostrasse um pouco mais quem é o Joca, o cara leve e engraçado da roda de amigos. “Quem me conhece sabe que eu sou engraçado o tempo inteiro, desde moleque. Mas eu tinha uma coisa de colocar uma barreira. Acho que era para preservar a minha privacidade de alguma forma, mas vi que isso é bobagem”, reflete. Solteiro há pouco mais de um ano, desde o fim de seu casamento com a atriz Paolla Oliveira, 33, com quem se relacionou durante cinco anos, o ator e apresentador está curtindo a fase atual. Passado o período difícil pós-separação, ele garante estar tranquilo. “Foi um momento muito duro, claro! Como para todo mundo que vivencia isso. Mas agora está tudo bem, graças a Deus”, garante ele durante a entrevista no terraço do hotel Porto Bay, em Copacabana, no Rio de Janeiro. 

“Sempre encarei os momentos difíceis da vida como oportunidades de crescimento. São chances para a gente evoluir e repensar em tudo o que temos feito, ver o que podemos melhorar. Principalmente o público, que tem um conceito errado de que, por sermos famosos, as coisas são diferentes. Mas temos e vivemos todos os dramas iguais.” 

“Faz parte da minha postura me resguardar. Quando tiver que ficar com alguém, não vai ser em um camarote de Carnaval ou no meio da rua. Conheço um monte de gente que faz as coisas para todo mundo ver e depois reclama quando é fotografado. Se você não quer ser visto, não vá para os restaurantes do Leblon! Não gosto de me expor dessa maneira.” 

“Neste último ano, pela primeira vez em muito tempo, eu me apaixonei por mim novamente. Estava precisando deste tempo sozinho. Aos 35 anos, estou começando a direcionar a minha carreira de uma forma mais concreta e sólida. É importante estar focado nisso. Minha juventude estava nos relacionamentos e agora o meu foco sou eu.”

“Não sinto falta. Relacionamento não é uma coisa que eu esteja esperando ou buscando. Estou tranquilo e sem pressa. Tenho uma qualidade que é acreditar no amor. Se eu não acreditasse, não valeria a pena viver. E filhos, desde que eu tinha 6 anos a coisa que mais quero na vida é ser pai. Não tenho esta coisa de achar que não está na hora. Se parar para pensar, nunca será a hora. Então, quando tiver que ser, vai ser. Só digo que, no momento, estou muito feliz, mas o melhor ainda está por vir.”

“Choro muito! Uma vez fiquei emocionado por algum motivo e um cara disse: ‘Não sabia que você era assim, fraco’. Essa coisa machista, de que homem não chora, não é só uma palhaçada como contraproducente, mentalmente falando. Sou um cara muito sentimental, meu pai (Antônio, 83) é assim. Quando tem alguma matéria tocante ele liga e fala: ‘Se superou, hein, meu filho!’” (Imita fazendo a voz emocionada do pai). 

“Minha paixão por culinária veio da minha avó materna, Ilda (falecida há 18 anos), que cozinhava muito bem. Aos domingos, me acordava às 5 da manhã para ajudá-la na cozinha. Depois que me formei em Publicidade e Teatro, quis fazer Gastronomia. A cozinha me relaxa. Quando estou cortando os ingredientes, pensando no prato, parece que o mundo para. Sem contar que é um ótimo artifício na hora da conquista. Acho que foi por isso que decidi aprender a cozinhar. Gastronomia é sensacional, né? Você ligar e dizer: ‘Vem aqui que vou fazer um jantar para você, é sempre bom, né (gargalha)?’ Brincadeira.” 

“Nunca direcionei minha carreira para ser apresentador, sempre fui ator e continuo sendo, mas, quando me chamaram para fazer o primeiro teste no Video Show, vi a oportunidade de abrir o meu leque. Estou muito feliz e aproveitando cada segundo para aprender o máximo que eu posso. Se aparecer um personagem maravilhoso, sei que eu tenho o apoio e o suporte do Boninho (54, diretor do programa) para fazer trabalhos. Mas eu não costumo planejar muito, não. Até julho é Video Show 100%.”