Solteira aos 65 anos, Vera Fischer dispara: "Nunca precisei de homem para me sustentar"

Independente talvez seja o adjetivo que melhor descreve Vera Fischer, 65 anos. Aos 18 anos, em 1969, venceu o concurso de Miss Brasil, pegou suas malas e saiu da casa dos pais para conhecer o mundo. Desde então, com um currículo invejável de novelas, peças de teatro, filmes, dois filhos e solteira, a atriz provou que, definitivamente, a descrição está correta. “Quando eu fui miss, as jovens sonhavam com um casamento, com um homem milionário que poderia proporcionar uma boa vida pra elas! Eu sou diferente. Sou uma mulher independente. Sempre vivi do meu trabalho. Pago as minhas contas com o meu salário, eu não preciso de homem para me sustentar. Nunca precisei”, decreta.


Solteira desde que terminou o casamento de seis anos com o ator Felipe Camargo, 56, em 1995, Vera faz questão de manter um certo mistério sobre seus relacionamentos e, recentemente, até inventou que estava namorando. “Em cada entrevista eu dou uma declaração. A verdade ninguém sabe. Só eu. Para eu ter um homem, tenho de estar apaixonada. Mas estou sempre aberta para o amor, para alguém que valha a pena”, diz ela, que também foi casada com Perry Salles (1939-2009) durante 16 anos. 

Em cartaz com a peça Ela é o Cara, de Márcio Araújo e Andrea Batitucci, ao lado de Edson Fieschi, sua rotina tem se resumido a aeroportos e pontes aéreas. Depois do Carnaval, o espetáculo, inclusive, deve rodar o país. Focada em seu personagem (ela interpreta o Diabo), Vera diz que não pensa em relacionamentos, mas afirma que vira e mexe é paquerada.


“Recebo muitas cantadas, às vezes, rolam alguns romances, mas não divulgo. Ao mesmo tempo, muitos homens não se aproximam de mim por medo, eles devem achar que eu sou uma inatingível. Besteira! Quando eu sou cortejada, prefiro os homens inteligentes, que sabem se aproximar de uma mulher. Não gosto dos cafajestes, quero distância.” E não é só a atitude que conta. A vaidade com o corpo também é importante. “O homem deve se cuidar fisicamente. Se nós, mulheres, nos cuidamos, porque eles devem ser largados? O Pierce Brosnan, por exemplo, é um homem com mais de 60 anos, mas está em forma, se cuida”, diz. A diva ainda completa que não tem preconceitos com idades. “Já me relacionei com homens mais novos e mais velhos que eu, não tem uma regra.” 

VICIADA EM CREMES

Em casa, a atriz confessa que a bancada do quarto é repleta de cremes para o rosto e corpo. Vera não economiza quando o assunto é moda e beleza. Diz que já gastou fortunas e não se arrepende. “Comprei vários sapatos da grife Manolo Blahnik, que não são nada baratos. Alguns, nunca usei. Eu também tenho cremes de boa qualidade e os melhores são caros. Nunca precisei fazer esses preenchimentos que algumas artistas se submetem e que modificam o rosto da pessoa, acho que a minha genética ajuda muito”, dispara ela, que pratica semanalmente ginástica e frequenta sessões de massoterapia. 

Saudosa, em seu Instagram, ela gosta de compartilhar momentos importantes de sua carreira, como a época em que era miss, mostrando que nunca perdeu o posto de diva. “Recebo com gratidão esse título. Sou uma pessoa pública desde quando fui eleita e isso é sempre notícia (risos)! Tento estar perto dos fãs. Fiz muitas fotos que o público não teve acesso e, aos poucos, compartilho com meus fãs esses cliques. Acho que estão gostando”, analisa. Vera também posta registros ao lado dos filhos, Rafaela, 37, do casamento com Perry, e Gabriel, 23, da união com Felipe. “Não me considero uma mãe superprotetora, pelo contrário, tento criá-los para o mundo. Gosto de ver que eles se transformaram em pessoas educadas, que só fazem o bem. Sempre consegui conciliar meu trabalho com filhos e deu tudo certo! Havia uma época em que eu fazia, ao mesmo tempo, TV no Rio, teatro em São Paulo e cuidava de um filho pequeno. Hoje, eles estão grandes, os ajudo financeiramente, mas são independentes, já que os criei assim. O Gabriel se formou em Cinema, na PUC, e a Rafaela é uma ótima atriz e mora sozinha em São Paulo. É ou não é para eu sentir orgulho?”