Claudia Ohana - Pino Gomes

"Sou viciada em paixão"

Solteira, Claudia Ohana recebe a Contigo! em sua casa, no Rio, e conta que não pode se sentir presa em uma relação

Elizabeth Antunes Publicado em 05/11/2015, às 12h08 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

Entre móveis herdados de família e outros garimpados em antiquários, Claudia Ohana, 52 anos, gosta de passar as noites em sua casa, no Humaitá, zona sul do Rio, assistindo à programação da TV a cabo, jogando xadrez no tablet ou tocando violão. A atriz, que está na segunda temporada de PSI, da HBO – indicada ao Emmy por Melhor Série Dramática –, como a psiquiatra Valetina, não é, porém, uma pessoa reclusa. Ela adora receber a família e os amigos para jogatinas que viram a madrugada. “É muito bom ver a casa cheia de gente”, conta Claudia, que, no dia da entrevista paparicava o neto Arto, 3, irmão de Martin, 10, filhos de Dandara, 32, fruto de sua união com o cineasta Ruy Guerra, 84. Tornar-se avó, aliás, fez com que Claudia brigasse pela primeira vez com a filha! “Eu e Dandara nunca tínhamos discutido antes. Só começamos a nos desentender agora, porque discordo de algumas coisas que ela faz em relação à educação dos meus netos. Acho ela muito radical na alimentação deles, por exemplo. Não vai dar carne para a criança? Não vai dar peixe? Gelatina?”, pergunta. “Dandara também não gosta de dar remédio, aí a criança fica com febre... Não aguento! Nem eu sou tão natureba assim.”
 
MULHERZINHA, SIM!
Claudia sabe que passa uma imagem de bicho-grilo. Mas avisa: é mulherzinha, sim. “Acho que imprimo isso, de ser natureba, por causa do cabelo crespo (risos). As pessoas me olham e acham que não me depilo, que não gosto de me arrumar. Será que toda mulher tem que ter o cabelo liso? Parece que a gente vive no mato só porque tem cabelão!”, diz. “Sei que tenho um lado solto. Gosto de andar descalça, de meditar, faço ioga, mas também passo creme todas as noites antes de dormir.”  
Com 1,60 metro e 48 quilos (mulherada, morra de inveja!), Claudia é do tipo que briga com a balança para não ficar tão magra. “Por causa de uma diverticulite, emagreci muito e fiquei com 45 quilos. Só podia comer papinha. Depois, fiz um regime de engorda à base de muito sorvete”, conta. Mas, normalmente, à mesa, a atriz é disciplinada. Toma suco verde todas as manhãs, em jejum, e não costuma comer hambúrguer nem beber refrigerante. “Não tenho essas vontades. Você só vai me ver comendo batata frita uma vez por ano”, afirma a atriz, que acaba mostrando que é gente como a gente ao ficar com a boca cheia d’água diante de uma rabada. “É um dos pratos que eu mais gosto”, exalta. 


EXPOSIÇÃO? SÓ AO SOL
Quando vai à praia, a atriz é sempre elogiada por sua boa forma. “Este corpinho é porque Deus é legal comigo”, brinca. Modesta, Claudia acha que não é “tudo isso”, apesar de ter feito balé, dança e sempre ter praticado exercícios. “Agora quero fazer musculação para ficar mais durinha. Mas não sou encanada. Não vou me privar de tomar banho de mar porque meu corpo não está como eu gostaria”, garante ela, que não liga para os paparazzi. Porém, a superexposição nas redes sociais não faz  cabeça da atriz. “Acho que, no fundo, as pessoas sentem necessidade de serem vistas, aplaudidas, amadas, de não serem esquecidas. Mas não vou recriminar ninguém, cada um faz o que quiser de sua vida. Quando eu estiver me expondo muito, aí, sim, vou me criticar, pode ter certeza.”

DIFERENÇA DE IDADE
Solteira desde o início do ano, após um relacionamento de quatro anos com o fotógrafo Yussef Kalume, 36, a atriz admira quem mantém namoros longos. “Ter alguém é maravilhoso. Sou viciada em paixão (risos). Mas sou muito inquieta amorosamente, complicada. Com a idade, a gente também fica mais seletiva. E eu não posso me sentir presa”, confessa. “Gosto muito da solidão. Minha grande dificuldade é que, às vezes, preciso ficar apenas comigo.”
A diferença de idade, admite Claudia, também pesou contra. “Ele não viveu várias experiências que eu vivi. Sou mais madura em certas coisas.” 
Sempre com um sorriso aberto, ela pensa no que acabou de dizer e logo pondera. “Na verdade, o bom é você gostar de alguém, o que já é algo raro. Então, se você gosta de alguém, vai lá e aproveita”, ensina.
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