Antes de morrer, fundador da Bola de Neve foi acusado de agressões; relembre - Reprodução/Instagram
PESADO

Antes de morrer, fundador da Bola de Neve foi acusado de agressões; relembre

Fundador da Bola de Neve, apóstolo Rina, recebeu acusação do próprio enteado; entenda a situação

Laura Vicaria Publicado em 18/11/2024, às 11h10

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, mais conhecido como apóstolo Rinafaleceu neste último domingo (17), vítima de um acidente fatal de moto no interior de São Paulo. O fundador da Bola de Neve mantinha a vida pessoal guardada a sete chaves, porém, em junho deste ano, seu nome virou foco de notícias devido a uma acusação de seu enteado Nathan Gouvêa, de 30 anos. Relembre essa polêmica:

Abuso e violência

Em entrevista ao portal UOL, o rapaz contou que sofreu agressões e abusos psicológicos durante toda a infância. Quando tinha 7 anos, Nathan foi obrigado pelo padrasto a ficar nu na sacada de uma casa de praia como castigo."Estávamos eu e um amigo na casa de praia dançando aquela música ‘Olha a Onda’. Ele viu e ficou extremamente irritado, me bateu e deixou, eu e meu amigo, pelados numa sacada. Dava para todo mundo ver. Ficamos assim por horas", lamentou o rapaz.

Quando era pequeno, ele achava as punições "normais", mas o castigo abusivo voltou a se repetir: “Era bem novinho, coisa de uns 8 anos. Morávamos em um apartamento todo de vidro, no terceiro andar e, mais uma vez, ele me deixou de castigo, pelado.”

Agressões

Nathan também relatou ter sofrido violência física do apóstolo Rina. Ele relembra que foi gravemente agredido por colocar um CD úmido em seu videogame: “Para cada vez que eu tentava fazer o jogo funcionar e não dava certo, ele me dava um chute na cabeça”. Quando jogavam algo juntos, o rapaz relembra que sofria ameaças por cometer muitas faltas no jogo.

Ele afirma que sua mãe, a cantora gospel Denise Seixas, estava ciente do abuso ao filho, mas preferia se manter calada pois, segundo o jovem, também sofria do mesmo tipo de violências: “Ele sempre a tratou como escrava e ela não se posicionava".

O caso foi para a Justiça

Em nota, o apóstolo Rina negou “categoricamente as falsas afirmações”. Sua equipe jurídica também acredita que todas as denúncias são “infundadas” após as investigações do Ministério Público e da Justiça. Rinaldo já foi acusado anteriormente de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação feitas por Denise Seixas. A mulher relatou diversos tipos de agressão por parte do Apóstolo Rina, como socos no rosto, cadeira jogada na direção dela e ameaças para ter relações sexuais com o pastor. Na ocasião, a Justiça concedeu uma medida protetiva à vítima.

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