Ator foi condenado à prisão perpétua por ter supostamente matado um policial; confira!
Renata Garre Publicado em 02/10/2024, às 12h15
Na última segunda-feira (30), Jon-Adrian "JJ" Velazquez, um ator de 48 anos, foi oficialmente inocentado pelas autoridades judiciais dos Estados Unidos após passar 24 anos encarcerado. A decisão foi proferida por um juiz da Corte de Manhattan, revogando a sentença que o condenava pelo assassinato de um policial.
Em 1998, Velazquez foi sentenciado à prisão perpétua pelo homicídio. No entanto, em 2021, ele foi libertado graças a uma investigação que comprovou sua inocência. Segundo informações do portal Variety, ao receber a notícia de sua absolvição, Velazquez expressou seu alívio e emoção gritando "27 anos", uma referência ao tempo que passou injustamente condenado.
O caso ganhou notoriedade devido às inconsistências nas provas apresentadas durante o julgamento. Diversas evidências demonstravam que Velazquez não tinha qualquer ligação com o crime, incluindo a discrepância entre suas características físicas e os relatos das testemunhas presentes no local do assassinato.
A reavaliação do processo só ocorreu após a exibição de uma reportagem no programa Dateline NBC, em 2012, que destacou várias falhas na investigação original e sugeriu a possível inocência de Velazquez. A equipe jurídica do ator trabalhou incansavelmente por quase uma década para conseguir sua liberação, alcançando sucesso em 2021. Em 2022, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu um pedido público de desculpas pela prisão injusta.
Com sua liberdade restabelecida, JJ Velazquez está preparado para retornar à atuação. Ele fará parte do elenco do próximo filme da produtora A24, "Sing Sing", dirigido por Greg Kwedar e estrelado por Colman Domingo. O longa-metragem narra a história de um homem preso por um crime que não cometeu e que encontra um novo propósito ao se juntar a um grupo teatral dentro da penitenciária.
De acordo com informações divulgadas no portal Extra, em 1º de dezembro de 2022, a Polícia Civil apreendeu R$ 180.176,45 em espécie e documentos na sede da Banca Caminho da Sorte, revelando anotações sobre apostas. Darwin Filho, de 34 anos, é considerado o líder do esquema, que envolve seis outros membros da família.
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