Caso de irmãos Menendez pode ter reviravolta após Netflix lançar 'Monstros'

As condenações de Erik e Lyle Menendez, detidos há mais de 30 anos nos Estados Unidos, estão sob revisão. Os irmãos foram condenados pelo assassinato dos pais, José e Kitty Menendez, em 1989, na luxuosa Beverly Hills. O caso ganhou nova atenção após a estreia da série "Monstros - Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais", da Netflix.

O promotor do condado de Los Angeles, George Gascón, anunciou recentemente que reavaliará as provas apresentadas pelos irmãos no último ano. Estas incluem alegações de que ambos foram vítimas de abusos sexuais cometidos pelo pai, justificando o crime como um ato de legítima defesa. "Temos uma obrigação moral e ética de revisar as evidências", declarou Gascón.

No julgamento original, os promotores sustentaram que o duplo homicídio foi motivado pela ambição dos irmãos em herdar a fortuna paterna. Eles apontaram para os gastos extravagantes dos irmãos com itens de luxo antes mesmo de se tornarem suspeitos. Este julgamento, amplamente transmitido pela televisão, tornou-se um marco na história criminal americana.

Embora o primeiro julgamento tenha resultado em um júri sem consenso devido às alegações de abuso apresentadas pelos irmãos, um segundo julgamento desconsiderou essas afirmações. Em 1996, Erik e Lyle foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Na época dos crimes, Lyle tinha 21 anos e Erik 18.

Em 2023, novas informações surgiram, incluindo acusações feitas por um ex-integrante do grupo musical Menudo e uma carta de Erik para uma prima em 1988 mencionando abusos paternos. Tais revelações têm impulsionado familiares e apoiadores a pressionar por uma reavaliação do caso.

O lançamento da série da Netflix gerou uma onda de ligações ao escritório do promotor Gascón. Parentes dos Menendez acusam a série de explorar o caso sensacionalisticamente. O criador da série, Ryan Murphy, classificou a reação familiar como "previsível".

Uma audiência está agendada para 26 de novembro. Gascón enfatizou que sua equipe não está sugerindo que houve erros no julgamento original, mas reconheceu a possibilidade de uma nova sentença ou até mesmo um novo julgamento com base nas evidências revisadas.

GLOBO PODE PERDER 'DOMINGÃO' APÓS POSSÍVEL DECISÃO DA JUSTIÇA

Recentemente, o colunista da Veja, Valmir Moratelli, revelou que a Rede Globo está enfrentando um sério risco de perder o nome "Domingão", que é associado ao seu programa dominical há 35 anos.

Segundo a apuração do colunista, a emissora dos Marinho vem travando uma intensa batalha judicial pelo controle do nome, atualmente utilizado no programa apresentado por Luciano Huck. A origem do problema remonta há cerca de seis anos, quando a Globo descobriu que o registro do termo "Domingão" foi inviabilizado.

Isso ocorreu porque o nome foi considerado uma imitação de outro já registrado. O músico Nil Bernardes, proprietário da banda Domingão, havia registrado o nome do grupo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) alguns anos antes, quando o programa era apresentado por Fausto Silva.