Ex-BBB Danrley é vítima de racismo em abordagem policial: "Até quando isso?"

Na última terça-feira (16), o ex-BBB Danrley deixou os seguidores revoltados ao relatar ter sofrido racismo em uma abordagem policial no Rio de Janeiro.

Toda a situação aconteceu em frente ao Parque Lage, na zona sul da cidade, enquanto ele esperava por uma amiga sentado em sua bicicleta. Na ocasião, guardas do parque o abordaram e chegaram a pedir que ele provasse que o celular estava em sua mão era seu.

"O racismo no Brasil na maior parte das vezes é silencioso. Não é alguém que chega e fala, 'seu preto', 'seu macaco'. Muitas vezes, por mais que você não se identifique como pessoa negra, você ache que somos todos iguais, a sociedade faz essa separação. Não tem para onde correr", começou ele.

E continuou: "Dois guardas chegaram para me abordar perguntando o que eu estava fazendo ali parado, detalhe, era um ponto de ônibus. Perguntaram se eu era maior ou menor de idade, se tinha documento, se o celular que eu estava segurando era meu e o que eu estava fazendo no meu celular".

O participante do BBB19 ainda demonstrou sua revolta com a atitude: "O que me deixa puto nem é ser abordado, mas saber que se fosse um moleque loiro e de olho azul, eles não cogitariam abordar essa pessoa, não perguntaria se esse celular, que é caro, era dele".

Danrley precisou mostrar o que fazia em seu telefone para que ele fosse liberado pelos guardas. "Ele viu meu celular, viu que eu estava trabalhando, escrevendo um texto sobre educação e periferia. O que me deixou puto é que se eu não mostrasse o celular, ele poderia me levar detido. Por qual crime? Por não ser branco?", completou.

Nos comentários, os fãs ficaram perplexos com a situação. "Até quando isso?", perguntou um seguidor. "Triste demais", comentou outra. Já uma terceira ressaltou: "Revoltante e inaceitável".

Veja:

EMOÇÃO

O ex-BBB Danrley, um dos destaques do Big Brother Brasil 19, usou as redes sociais para contar aos fãs que foi aprovado no SISU pelo ENEM e é o mais novo calouro em pedagogia na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em uma publicação,  ele disse que escolheu  o curso pensando em mudar a realidade de favelas como a Rocinha, onde ele mora.