Após realizar tratamento contra as drogas, Fábio Assunção opina sobre a legalização em podcast; confira
Marillia Gomes, sob supervisão de Luisa Scavone Publicado em 30/08/2024, às 13h19
Na última quinta-feira (29), Fábio Assunção abriu o coração em entrevista ao podcast “Conversa Vai, Conversa Vem”, do jornal O Globo, para falar sobre um convite que recebeu do presidente Lula (PT) antes da prisão do político em 2018. O ator revelou que foi convidado para integrar um grupo que pensaria políticas públicas relacionadas ao tema das drogas no Brasil.
“Ele chamou psiquiatras, pessoas de gestão pública, de saúde, e me convidou. Queria elaborar um plano, que não se desenvolveu porque ele foi preso, mas o grupo permaneceu”, disse Assunção durante a entrevista.
O ator destacou que o coletivo seguiu discutindo o tema, e alguns integrantes chegaram a colaborar com a equipe da série “Onde Está Meu Coração”, produção do Globoplay em que Assunção interpretou o pai de uma médica dependente de crack, interpretada por Letícia Colin.
Assunção também mencionou a preparação dos atores para a série e como as experiências do grupo convocado por Lula contribuíram para a trama. “Letícia me procurou para conversar antes, queria entender mais sobre o assunto. Fomos ao NA ou AA, não lembro ao certo. Eu trouxe pessoas do grupo que o presidente Lula convocou para fazer uma partilha, com todos falando sobre o tema. Foi legal porque deu uma boa visão e respeito pelo tema”, afirmou o ator.
Durante a conversa, Fábio desabafou sobre a questão da internação compulsória e expressou sua opinião sobre a efetividade desse tipo de abordagem. Ele afirmou que a cura não é apenas um procedimento técnico e depende da vontade da pessoa. “Ninguém será curado de algo que não quer. Em sua visão, isso não funciona porque a cura precisa da própria energia da pessoa para acontecer.”
No entanto, o ator também ponderou que sua posição inicial sobre o tema foi um pouco inflexível, reconhecendo que existem casos extremos que demandam internação prolongada. “Mas me arrependi de ter falado isso, porque existem casos extremos em que a pessoa precisa. Algumas pessoas ficam internadas por cinco anos. Esse assunto é todo complicado.”
Por fim, Fábio Assunção destacou a necessidade de abordar a questão da legalização das drogas com um olhar mais humanizado, tirando o controle das substâncias do crime organizado. “A legalização precisa ser entendida. Não é uma permissividade, não é uma torcida para que todo mundo use. É retirar isso do crime organizado e abordar o tema com afetividade. A sociedade precisa olhar para isso de uma forma mais humanizada, sabe?”, concluiu o ator, ressaltando a importância de um debate mais empático e consciente sobre o tema.
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