Homem passa por quatro transplantes de coração até encontrar compatibilidade - Reprodução/Instagram
ESPERANÇA!

Homem passa por quatro transplantes de coração até encontrar compatibilidade

Conheça a história de Fabiano Moreira, homem "gigante" de 1,88 m de altura e 120 kg que enfrentou dificuldades para encontrar coração compatível

Renata Garre Publicado em 16/08/2024, às 10h45

Um homem de 44 anos chamado Fabiano Moreira, com 1,88 de altura e 120 quilos, lutou bravamente pela vida após passar por quatro transplantes de coração até encontrar um compatível com sua altura e peso. Ele sofria de uma condição conhecida como miocardiopatia dilatada idiopática e, há quase um ano, descobriu que precisava de outro órgão para uma melhor qualidade de vida. 

Em um depoimento exclusivo ao sie Terra, Fabiano relatou ter descoberto o problema de saúde há 11 anos, quando foi internado e se consultou com um cardiologista. Contudo, ele não cumpriu as orientações recomendadas pelo médico.

Em outubro de 2023, ele passou por um novo susto e foi internado novamente por conta de uma embolia pulmonar, o que resultou em 30 dias em um hospital recebendo Milrinone, um medicamento para contração cardíaca injetado na veia para estimular o coração. 

“Foi nesse momento que descobri que precisaria fazer um transplante de coração. Apesar de saber que era uma situação delicada, tentei não me abater e mantive o pensamento positivo, confiando que Deus me ajudaria a sair vitorioso desse desafio. Acredito que precisamos encarar a realidade, lutar pela vida e evitar que o medo e a dúvida tomem conta da nossa mente”, recordou. 

Em dezembro do mesmo ano, Fabiano foi transferido para o Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro, e por causa da Milrinone, teve prioridade na fila de transplante. No entanto, foram quase três meses de espera até a cirurgia, visto que o grande desafio era encontrar um coração com as medidas adequadas para o tamanho dele.

“Teve um dia que foi mais difícil pra mim, que foi quando eu tive a notícia de que tinha um doador e isso foi por volta de 22h. Quando foi 9h30, por aí, o médico informou que o coração não estava bem e acabou não acontecendo o transplante”, lembrou Fabiano.

“Como essa doença do Fabiano era idiopática, ou seja, sem causa identificada, não temos como saber em que momento da vida o seu coração começou a ser prejudicado. Ele pode ter tido uma virose que atacou o coração, fazendo com que o órgão crescesse e ficasse fraco”, explicou Rodrigo Segalote, médico cirurgião cardiovascular do Hospital São Lucas Copacaba. 

Nenhuma das quatro tentivas tiveram sucesso, pois os corações disponíveis não se ajustavam corretamente na cavidade torácica do paciente. Então, a equipe médica conseguiu realizar o procedimento em fevereiro deste ano.

O profissional revelou que o transplante durou cerca de 8 horas e contou com o auxílio de duas equipes. Uma que vai até o doador captar o enxerto e a outra que fica no hospital preparando o paciente para receber o novo órgão. “Tivemos sorte de o doador ser quase do tamanho do Fabiano, então, o coração era perfeito para o nosso paciente”, pontuou Segalote.

Fabiano diz ter sentido confiança em toda equipe médica. “Eu só tenho a agradecer por terem acreditado na minha saúde”, comemorou ele. Depois de quatro dias após o transplante, Fabiano já conseguiu ficar de pé e não demorou muito para dar os próximos passos. Atualmente, já em casa, ele faz uso dos medicamentos prescritos e mantém acompanhamento frequente com a cardiologista.

“Fisicamente eu estou muito bem, fazendo os exercícios que o médico pediu e o acompanhamento cardiológico. Às vezes uma dorzinha ali, uma dorzinha aqui, mas nada que eu não consiga acertar”, destacou Fabiano

“Eu nunca passei por uma situação como essa no hospital. Já estive internado outras vezes, mas não nesse estágio de vida ou morte. Então foi uma experiência desafiadora. Eu ficava trabalhando dentro da UTI porque não podia parar e para a minha cabeça não focar naquilo”, declarou. 

E concluiu: “Agora, o futuro é ter o cuidado que eu não tive lá atrás. Como eu falo sempre, eu tinha uma doença e não me cuidei, foi negligência minha, mas agora será diferente porque eu quero viver. Sou novo, tenho só 44 anos, então eu quero poder curtir porque ainda tenho muita coisa para viver, poder fazer tudo o que eu desejar mas, claro, agora com saúde". 

FILHA DE ROBERTO JUSTUS PASSA POR NOVA CIRURGIA APÓS TRANSPLANTE

A influenciadora Fabiana Justus, de 37 anos, usou as redes sociais para comunicar aos seguidores que a cirurgia que realizou para a retirada de um nódulo benigno da glândula paratireoide foi bem-sucedida. 

A criadora de conteúdo celebrou a boa notícia no Instagram. "Cirurgia realizada com sucesso! Obrigada Deus, mais uma vez! E obrigada vocês por todas as orações como sempre!", iniciou ela na rede social.

Em seguida, Fabi explicou a necessidade do procedimento. "Para quem perdeu esse capítulo: eu tinha um nódulo (benigno) na paratireoide que eu acompanhava há anos... com todas as quimioterapias que fiz esse ano, o nódulo acabou desregulando meu cálcio e tornou necessária a paratireoidectomia, ou seja, a retirada do nódulo e da glândula que tinha o nódulo", acrescentou ela. 

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