Cantora e ex-BBB Karol Conká denuncia duros ataques que já sofreu enquanto ainda era uma criança e desabafa sobre sequelas da violência em sua vida
Gabriel Motta Publicado em 03/12/2024, às 17h00
Aos 36 anos, Karol Conká abriu o coração e falou sobre os duros ataques racistas que sofre desde sua infância. Em meio às atitudes polêmicas que cometeu no confinamento do Big Brother Brasil 21, a famosa destacou ter precisado mudar sua personalidade para sobreviver à sociedade.
Ao participar do Sábia Ignorância, do GNT, ao lado de Gabriela Prioli e a escritora e psicanalista Elisama Santos, a rapper abriu o coração: "Tenho o lance da saúde mental. Sou uma pessoa diagnosticada com alguns transtorninhos mentais assim como a maioria da população", iniciou.
"Terminar por WhatsApp evita desgaste emocional, desgaste energético de ter que olhar para a cara da pessoa. Eu falo: 'Meu querido... O que eu tinha que falar já falei ao longo da relação e chegar ao ponto de terminar, é porque não tem mais o que fazer e eu aceito o ciclo natural da vida, o desapego, as coisas vem e vão. Desejo tudo de bom'", continuou Karol Conká.
Em seguida, a artista relembrou o primeiro ataque racista no ambiente escolar: "A primeira comunicação violenta foi colégio. Coisa que me machuca. A professora fala: 'Senta todo mundo e você também, sua macaca'. Eu tinha 8 anos e ouvi isso de uma professora", denunciou.
"Minha mãe foi ao colégio e lembro de ter contado o que ela havia feito e na minha frente ela (a professora) falava: 'Ela está mentindo'. Olhava para a professora e me perguntava: 'Por que ela está mentindo?'", desabafou.
Fora da escola, o racismo continuou: "Depois foi com vizinhos que falavam coisas racistas; e depois no relacionamento falavam para mim: 'Mulher minha não faz tal coisa!'. Também sofri comunicação violenta do meu pai, ele tinha problema com álcool e quando estava em crise de abstinência ou sob efeito do álcool ele falava coisas na minha casa que eram muito violentas. Fui aprendendo a ser mais ácida".
"Com 14 anos parei de ser boazinha. Quando perdi meu pai, o tal do herói. Ele que me protegia do colégio dessa comunicação violenta e descobri que se tivesse uma comunicação mais violenta de quem estava me atacando, eu conseguia vencer. Eu também vou saber te machucar. Por isso então essa brincadeira da língua de chicote (apelido que ela recebeu)", finalizou Karol Conká.
Karol Conká confessou que já dormiu durante o sexo após viver uma experiência sexual intensa com outro rapaz. A declaração da rapper foi dada durante participação no programa Surubaum, apresentado por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.
“Aconteceu uma coisa que nunca aconteceu na minha vida: estava tão cansada, que dormi [no s*xo]. Já tínhamos feito umas cinco vezes e parei de contar. Já não sei quantas vezes g*zei, o que aconteceu. Ele fez massagem ‘vulvânica’, soube massagear os lábios externos, internos e depois o cl*tóris e eu tive um org*smo em 20 minutos”, disparou.
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