Lexa tem gravidez de risco? Saiba como o diagnóstico da cantora afeta o bebê - Reprodução/Instagram
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Lexa tem gravidez de risco? Saiba como o diagnóstico da cantora afeta o bebê

Lexa tem gravidez complicada? Ginecologista Patricia Magier explica como a doença autoimune da funkeira afeta a gestação

Laura Vicaria Publicado em 05/11/2024, às 16h10

Lexa está grávida pela primeira vez de seu noivo Ricardo Vianna! Inclusive, neste final de semana, eles descobriram através de um Chá Revelação que estão a espera de uma menina, a pequena Sofia. Mas algo deixou os fãs da cantora preocupados. É que, no ano passado, a famosa revelou que foi diagnosticada com a Tireoide de Hashimoto, uma doença autoimune em que os anticorpos atacam as células tireoidianas, o que gera a destruição dessas células. Isso pode afetar a bebê?

Para entender melhor o diagnóstico, conversamos com a médica ginecologista Patricia Magier que disse que, sim, a doença pode causar complicações na gestação caso a paciente não faça o tratamento correto. "Pode levar riscos de aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer", explicou a especialista.

Riscos ao bebê

Segundo a médica, Lexa pode colocar a vida da neném em risco caso não se submeta a regulação dos hormônios tiroidianos. "Maior risco de desenvolver hipertensão [na paciente], problemas de desenvolvimento do feto, risco de descolamento prematuro de placenta que pode comprometer a oxigenação do feto. Se você tem Tireoidite de Hashimoto, precisa de acompanhamento simultâneo do endocrinologista, sempre acompanhar os níveis hormonais, fazer ajusto de dose", disse. "Se tiver um bom controle, se a Tireoidite de Hashimoto não agudizar durante a gravidez, não terá nenhum risco".

Sofia vai herdar a doença?

Por ser menina, é muito provável que Sofia também herde a predisposição genética da Tireoidite de Hashimoto. Porém, como explicado por Magier, isso não significa que ela desenvolverá a doença ao longo da vida.

"Não quer dizer que a pessoa vai ter. Existem outros fatores da epigenética que vão contribuir como estresse, medicamentos, níveis elevados de exposição ao iodo, infecção... Tudo isso poderia fazer com que haja a agudização de uma doença autoimune. A Hashimoto é mais comum nas mulheres do que homens e reflete nas gerações futuras", disse.

A médica ainda reforçou a necessidade do acompanhamento da menina ao longo da vida para prevenir o desenvolvimento da doença: "Um bom estilo de vida, controle do estresse, boa alimentação, atividade física... São formas de você evitar a agudização de uma doença autoimune".

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