Por que julgamento de Cupertino foi anulado? Decisão inesperada surpreende

Uma reviravolta inesperada trouxe novas tensões ao caso do assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais. No início da noite de quinta-feira (10), a Justiça de São Paulo anulou o julgamento de Paulo Cupertino, acusado de ser o responsável pelo triplo homicídio que chocou o país em 2019. A anulação ocorreu mesmo após o início do júri, deixando muitos intrigados.

O que motivou a anulação?

Durante a sessão, Cupertino surpreendeu ao dispensar seu advogado, Alexander Neves Lopes, alegando se sentir “indefeso” no processo. O portal Metrópoles ainda afirmou que o acusado tentou agredir os próprios advogados.

Segundo o advogado, o empresário alegou que a presença e retirada das algemas durante a audiência transformaram o julgamento em um “circo”. Essa foi a justificativa apresentada por Cupertino para tomar a decisão de afastar sua defesa, o que levou o juiz a suspender os procedimentos.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a anulação através de sua assessoria de imprensa, e um novo julgamento deverá ser agendado pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, responsável pelo caso. No entanto, até o momento, nenhuma nova data foi divulgada, aumentando ainda mais a expectativa sobre os próximos passos.

O que diz o Ministério Público sobre Cupertino?

Acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, Paulo Cupertino responde por ter assassinado Rafael Miguel e seus pais, João Alcisio e Miriam Selma, com 13 disparos. O Ministério Público afirma que o crime foi motivado por ciúmes, já que Cupertino não aceitava o relacionamento de sua filha, Isabela Tibcherani, com o ator. O caso, marcado por seu brutal desfecho, permanece como um dos mais lembrados no cenário criminal do Brasil.

Além de Cupertino, outros dois réus, Eduardo Jose Machado e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, também enfrentam acusações. Ambos são suspeitos de ter ajudado o empresário a fugir e se esconder após o crime, respondendo em liberdade por favorecimento ilegal.

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