Patrono da ONG até semana passada, Príncipe Harry enfrenta crise de imagem com polêmicas acerca da instituição de caridade inspirada no legado de sua mãe
Jean Werneck sob supervisão de Renata Garre Publicado em 01/04/2025, às 18h00
PO Príncipe Harry se viu no centro de uma polêmica envolvendo a ONG Sentebale, organização de caridade africana que ele ajudou a fundar. O príncipe, que havia sido patrono da Sentebale até semana passada, anunciou, “com grande pesar”, que se afastaria do cargo após um conflito interno com a presidente da ONG, Sophie Chandauka, e os membros do conselho.
A Sentebale foi criada para dar continuidade ao trabalho de sua mãe, a Princesa Diana, com o foco na luta contra a AIDS em países como Lesoto e Botsuana. Contudo, a saída de Harry de seu papel como patrono, expôs sérias tensões dentro da instituição, que agora enfrenta sérias acusações, principalmente por parte de Sophie Chandauka.
Em uma entrevista à Sky News, a presidente da Sentebale fez duras acusações contra Harry. “O que o príncipe Harry queria era me afastar… Isso durou meses, com intimidação e assédio”, revelou, acrescentando que possui provas do comportamento do duque de Sussex. "Eu fui atacada de forma completamente indevida, e o príncipe Harry autorizou a divulgação de uma notícia prejudicial sem me informar, sem informar os diretores do meu país ou ao diretor executivo", afirmou ela. Para Sophie, a situação foi um “exemplo de assédio e intimidação em larga escala” e causou danos não apenas a ela, mas a todos os membros da organização.
Além disso, Chandauka criticou publicamente a decisão de Harry de levar uma equipe de filmagem da Netflix — com quem ele assinou um contrato milionário — para um evento beneficente da ONG no ano passado. A gravação gerou cenas constrangedoras entre ela e Meghan Markle, que tentavam segurar um troféu juntas no palco. "Após o evento, Harry me pediu para dar uma declaração apoiando Meghan", revelou a presidente, sem esconder o desconforto com a situação.
Porém, uma fonte próxima à Sentebale negou que o pedido de Harry tenha sido feito. Kelello Lerotholi, ex-integrante do conselho, declarou à Sky News que nunca presenciou qualquer solicitação desse tipo, afirmando que o assunto nunca foi discutido nas reuniões em que participou.
Apesar da crise interna, a presidente defendeu a continuidade da ONG e se mostrou confiante no futuro da Sentebale. "Sim, a Sentebale existe graças às pessoas que trabalham na África todos os dias. O Príncipe Harry foi à África pela primeira vez em cinco anos no ano passado porque eu pedi. Quem você acha que comandou as operações durante a pandemia?", concluiu Sophie.
A situação tensa envolvendo o Príncipe Harry e a Sentebale continua sendo monitorada de perto, e o que parecia ser uma história de continuidade do legado de Diana agora se transforma em um capítulo tumultuado para o príncipe, sua família e a organização.
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