Em entrevista à Contigo! Digital, Túlio Starling, que está vivendo o seu primeiro protagonista, o Artur de No Rancho Fundo, fala sobre os bastidores e emoções por trás da nova experiência
Fernanda Chaves Publicado em 07/05/2024, às 17h00
O protagonista de No Rancho Fundo, da Globo, conversou com a Contigo! Digital e abriu o coração. Túlio Starling, falou sobre a sua personalidade, a carreira como ator e a importância de ter experiências de trabalho significativas para poder alcançar grandes obras. Túlio Starling contou ainda, como tem sido gravar o folhetim.
Quem é Túlio Starling
"Túlio é esse ator de 34 anos, que ama o que faz, que tem um desejo imenso de expandir a própria existência no mundo por meio de todos os canais de expressão que eu tenho e o principal deles é, de fato, o ofício de atuar. E é uma pessoa que olha o mundo pela janela e na maioria das vezes quer pular a janela e ir lá participar do que está vendo."
O processo de participar da primeira fase de Pantanal e depois fazer uma novela do início ao fim como protagonista
"Isso é muita coisa, é a trajetória que eu tenho, que talvez as pessoas, o grande público, não tenham um contato, mas que é grande. Para chegar a ser convidado para fazer e passar num teste de uma novela tão maravilhosa, com um texto tão maravilhoso, de um diretor tão criterioso quanto o Allan Fiterman, de uma qualidade textual que o Mário Teixeira traz nessa novela, é porque você tem uma vivência de trabalhos que te dão a condição de disputar isso. E eu consegui, passei no teste e estou aqui. E eu falo isso com um certo receio de as pessoas acharem que estou me achando, mas não, é porque é trabalho, sabe? Eu tenho 20 anos de trajetória, não comecei ontem."
Quando começou
"Comecei adolescente e já trabalhando desde os 15 anos com teatro, com gente mais velha que eu, que fazia teatro há muito tempo, grandes atores. Em todos os lugares por onde passei, desde Belo Horizonte, quando comecei, e Brasília, que é muito da minha formação, tive grandes mestres. Depois, aos 27, fui para São Paulo e mudei para o Teatro Oficina, que é a companhia de teatro mais longeva do Brasil, com um grande mestre, que era o José Celso Martinez Corrêa, trabalhei e trabalho lá desde 2017. Fiz muito audiovisual já, cinema independente, série, curta universitário, curta de gente boa, enfim, fiz muita coisa, aí você se gabarita a disputar esse tipo de papel."
Está gostando de gravar a novela
"Estou amando! Estou gravando muito e quando acontece de um dia ter só duas cenas, eu falo: ‘Poxa, quero mais!’. Claro que, às vezes, penso: ‘Ufa, tenho tempo para estudar para amanhã, que serão 13 cenas [risos]’, mas é gostoso. Gosto muito de trabalhar e todo mundo está muito apaixonado por fazer essa novela. O Alan é um diretor que é um pouco maestro da paixão, ele conseguiu reunir gente muito talentosa, caprichosa e apaixonada pelo que faz, isso tornou o clima da novela uma coisa contagiosa, muito entusiasmada, então está muito legal."
O peso de ser protagonista
"Peso não, talvez tenha uma parte do desconhecido, da coisa do alcance, por exemplo, de dar esta entrevista e pensar: ‘Será que as pessoas vão de fato entender o que eu estou falando? Vão entender que não é arrogância, é só noção de tudo que eu trilhei para chegar até aqui, do meu esforço, do meu estudo, dos mestres e encontros que eu tive?’. Porque quando amplia a escala de público, às vezes as pessoas já têm uma certa predisposição de te interpretar mal, não do que você faz, do seu trabalho, que está mais ligado à emoção, mas, às vezes, das coisas que como figura pública você possa falar. As pessoas absorvem as figuras públicas, as pessoas que são famosas, às vezes com uma vontade de criticar e isso é um pouco da cultura pop e é novo para mim. Então, peso de fazer o trabalho eu não tenho nenhum, porque amo trabalhar, amo fazer o que faço, tenho muito a aprender com esses profissionais com quem estou trabalhando agora, com esse jeito de fazer, com esse volume de cenas para fazer por dia, mas, sinto, talvez, uma certa apreensão dessa história de repente me tornar uma pessoa mais conhecida. Eu vou dar entrevistas, vou falar e as pessoas vão ouvir da maneira como elas querem. Vamos ver como isso vai funcionar, mas está tudo bem, vai dar tudo certo!"
Responsabilidades: Você e a Larissa Bocchino carregam a história
"É, eu, a Larissa, a Andréa Beltrão, o Alexandre Nero, a Débora Bloch, o José Loreto, a Luisa Arraes, o Du Moscovis, a Valdinéia Soriano. De fato, o mocinho e a mocinha são muito importantes, porque eles são o coração da aventura romântica da novela, mas o texto do Mário é bem escrito e é muito bem dividida a carga de energia que a narrativa dá para cada personagem. Citei esses porque, de alguma maneira, eles levam a narrativa para frente, mas todos os outros que não citei são muito importantes para a novela funcionar, porque eles também têm seus próprios conflitos, têm uma comicidade incrível e a comicidade também está nos protagonistas, nos heróis e a tragicidade também está nos personagens cômicos, porque eles vão ter conflitos que precisam de fato ser resolvidos, que a gente não vai simplesmente rir desses conflitos. O texto do Mário me dá oportunidade de estrear em novela num lugar muito confortável, porque é um texto realmente excepcional."
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