Rinaldo Seixas, fundador da Bola de Neve, morreu em um acidente de moto; conheça sua trajetória, polêmicas e legado
Gabriela Cunha Publicado em 18/11/2024, às 10h50
O apóstolo Rina, nome pelo qual Rinaldo Luiz de Seixas Pereira era amplamente conhecido, faleceu no último domingo (17), vítima de um trágico acidente de moto em Campinas, interior de São Paulo. Aos 52 anos, o líder e fundador da Igreja Bola de Neve deixa um legado espiritual, mas também um histórico recente de polêmicas que chocaram fiéis e seguidores.
Rina estava afastado da liderança da igreja desde junho, após denúncias graves de violência doméstica contra sua ex-esposa, Denise Seixas. A morte foi confirmada pela assessoria da Bola de Neve, que emitiu uma nota oficial lamentando o falecimento e destacando o impacto do apóstolo na comunidade evangélica.
Conhecido por usar uma prancha de surfe como púlpito, Rina fundou a Igreja Bola de Neve nos anos 2000, um movimento religioso que rapidamente ganhou notoriedade.
A igreja, que começou em uma loja de surfe, expandiu para 560 unidades em 34 países, atraindo jovens com uma abordagem moderna e descontraída.
Segundo relatos em seu site oficial, Rina teve uma experiência sobrenatural ao sobreviver a uma grave hepatite na juventude, o que o motivou a iniciar sua missão religiosa.
No entanto, sua imagem pública foi abalada em 2024, quando passou a ser investigado por violência doméstica e psicológica contra Denise Seixas.
O acidente ocorreu na Rodovia Dom Pedro (SP-095) enquanto Rina retornava de um culto em São João da Boa Vista com o motoclube evangélico Pregadores do Asfalto.
Segundo a concessionária, o apóstolo perdeu o controle da moto, sofrendo graves fraturas. Ele foi socorrido com vida, mas chegou ao Hospital das Clínicas da Unicamp em parada cardíaca e não resistiu.
A rodovia ficou interditada por 40 minutos após o acidente, enquanto a equipe médica tentava salvá-lo. Testemunhas relataram que Rina apresentava múltiplas costelas quebradas e uma fratura na clavícula, o que agravou a situação.
Rina enfrentava uma medida protetiva que o impedia de se aproximar de Denise, seus familiares e testemunhas do processo judicial.
As denúncias incluíam agressões físicas, xingamentos e até ameaças, conforme depoimentos da ex-esposa. O caso veio à tona após o enteado do apóstolo divulgar vídeos de discussões e acusações contra ele.
Apesar das polêmicas, a morte de Rina gerou comoção entre líderes evangélicos. Luciano Manga, ex-vocalista da banda Oficina G3, e Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, prestaram homenagens emocionadas, destacando a importância de Rina para o movimento evangélico no Brasil.
A igreja ainda não divulgou detalhes sobre o velório e sepultamento de seu fundador. Enquanto seguidores lamentam sua perda, o futuro da Bola de Neve sem o apóstolo Rina permanece incerto, especialmente após o impacto das denúncias que abalaram sua liderança.
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