Testamento de Ney Latorraca surpreende ao deixar viúvo só com bens pessoais: entenda

O testamento de Ney Latorraca (1944-2024) causou surpresa ao revelar que a maior parte de seu patrimônio foi destinada a instituições de caridade. Já seu viúvo, Edi Botelho, recebeu apenas bens pessoais, sem direito aos imóveis ou investimentos do ator.

As informações foram divulgadas pelo site Notícias da TV, que teve acesso aos documentos apresentados à Justiça do Rio de Janeiro. Mas por que essa decisão? E como foi feita a divisão dos bens do artista?

Como Ney Latorraca distribuiu sua herança?

Segundo o Notícias da TV, Ney Latorraca, que faleceu aos 80 anos em dezembro de 2023, destinou a maior parte de seus bens a instituições beneficentes. Entre as principais doações, estão:

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PAREDÃO

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• Apartamento no Centro de São Paulo - doado ao GAPA (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids Baixada Santista).
• Imóvel no Rio de Janeiro -  repassado à Instituição Leprosário Campo Grande (MS), que também recebeu as cotas da Latorraca Produções Artísticas.
• Casa em Copacabana (RJ) -  entregue à Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).
• Fundos de investimento e poupança - destinados ao Retiro dos Artistas, entidade que apoia profissionais da classe artística em situação de vulnerabilidade.

O que ficou para Edi Botelho, viúvo do ator?

Ainda segundo o portal, Edi Botelho, companheiro de Ney Latorraca por quase 30 anos, herdou apenas alguns bens pessoais. De acordo com o testamento, ele recebeu:

• O carro do ator.
• Linhas telefônicas registradas em seu nome.
• Móveis e utensílios domésticos.
• Joias e objetos pessoais.

Apesar de ter sido nomeado inventariante, ou seja, responsável por administrar o cumprimento do testamento, Botelho não recebeu imóveis, investimentos ou quantias financeiras.

O portal ainda apurou que ele entrou com um processo na 5ª Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital (RJ) para garantir que a última vontade do ator seja cumprida.

Por que Ney Latorraca pôde deixar tudo para a caridade?

Segundo a legislação brasileira, quando há herdeiros diretos, como filhos ou cônjuge, 50% do patrimônio deve ser obrigatoriamente dividido entre eles.

No entanto, como o artista não tinha descendentes nem herdeiros necessários, ele pôde dispor de 100% de seus bens livremente.

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