Em entrevista à Contigo!, o músico baiano Thiago Aquino, conhecido por grandes hits de arrocha, relembra sua trajetória com histórias marcantes
Thaíse Ramos e Re Nogueira Publicado em 29/11/2024, às 14h32 - Atualizado às 14h36
Estrela em ascensão do arrocha e dono de sucessos como Cuidado, com Mari Fernandez, e Erro Que Dá Certo, com Luan Estilizado, o músico baiano Thiago Aquino visitou a redação da Contigo! e, em entrevista exclusiva, relembrou sua trajetória na carreira com histórias marcantes. Ele garante que o talento para a música vem de família.
“Minha família – quase toda; alguns tios, primos também – já canta. É uma resenha entre família mesmo. Aí, há uns 13 anos, mais ou menos, eu descobri essa paixão pela música, lá na Paraíba. Eu conheci uma banda de forró, Desejo de Menina – quero até deixar um beijo especial para o cantor Lenno (...). E perguntei para ele: Como faço para ser cantor também? Ele falou assim: ‘Se você tem um sonho de ser cantor, se inspire em um cantor’. Me inspirei nele e estou aqui”, relembra o artista.
Thiago começou cantando em barzinhos. “Na verdade, comecei trabalhando de garçom, em barzinhos, onde aconteciam alguns shows, voz e violão. Bem no início, eu trabalhava de garçom, e sempre pedia uma oportunidade para me apresentar. Bem no início, me lembro, eu só sabia cantar uma música: Chora, me liga, implora meu beijo de novo (...). Foi quando me deram a oportunidade e eu continuei na música”, conta.
O músico diz que já nessa época ouvia as pessoas falarem que ele tinha dom para a música: “Como falei, quando eu trabalhava de garçom, tinha essa vontade de me apresentar; foi onde vi a oportunidade com o cantor que se apresentava lá no barzinho. Ele me deu essa oportunidade e falou assim: ‘Thiago, por que você não segue a carreira de cantor? Vê se dá certo’. Dali, aprendi a tocar um instrumento, que foi o violão. E de lá para cá, consegui fazer alguns barzinhos lá, e hoje é sucesso".
Questionado sobre em que momento se tornou fenômeno, Thiago destaca que foi há quatro anos. "Foi em meio à pandemia, onde a gente gravou um CD (...). Foi um momento muito difícil para mim, porque (...) Na verdade, a gente sabia que estava tocando o nosso CD nas ruas, nas plataformas, no YouTube, mas a gente não sabia que tinha estourado no Brasil. A gente não estava podendo se apresentar nas casas, por conta da pandemia, mas a gente sabia que estávamos bem, tocando nas plataformas, mas a gente não podia fazer show”, fala o artista, que recentemente gravou o DVD Hoje é Dia de Favela, com um grande show em Paraisópolis, comunidade localizada na Zona Sul da capital paulista.
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