Mulher com mais de mil tumores passou por cirurgias para conseguir andar - Reprodução/TLC
SAÚDE

Mulher com mais de mil tumores passou por cirurgias para conseguir andar: "Diferente"

Portadora de doença rara, mulher com mais de mil tumores passou por 24 cirurgias para reduzir as protuberâncias e conseguir andar e respirar; veja

Adriana Peraita Publicado em 04/04/2024, às 15h15

Natural de Trinidad e Tobago, no Caribe, Charmaine Sahadeo, de 42 anos, vive com neurofibromatose, doença que provoca o aparecimento de tumores, geralmente não malignos, pelo corpo. Recentemente, as protuberâncias estavam dificultando a realização de atividades vitais por parte da paciente, como respirar e caminhar. Ela viajou mais de 6 mil quilômetros para passar por várias cirurgias. O caso foi acompanhado pelo canal estadunidense TLC. 

Charmaine começou a perceber o surgimento dos tumores aos 13 anos.  Naquela época, eram poucos e espalhados, todavia, com o tempo, foram tomando o corpo da moça. A neurofibromatose, também conhecida como Doença de Von Recklinghausen, é causada por mutações em certos genes e não tem cura conhecida. "Esta condição é muito difícil porque as pessoas simplesmente gostam de olhar e depois têm todo tipo de coisas negativas a dizer", contou ela ao TLC. 

Nos últimos anos, o quadro de Charmaine se agravou. Ela passou a ter dificuldade para respirar devido à obstrução das vias pelas protuberâncias, para comer por conta de outro calombo que crescia dentro de sua boca e também para andar em função de um tumor localizado entre as pernas.

"Todos os tumores estão ficando tão grandes. Tenho medo de morrer se não conseguir respirar direito. Talvez nem consiga chegar a alguém a tempo de pedir ajuda", disse ela antes de passar pelos procedimentos. 

Diante da piora, a mulher viajou até Los Angeles, nos Estados Unidos, em busca de alguma forma de melhorar a qualidade de vida. Por lá, ela passou por 24 cirurgias, que levaram, no total, cerca de 60 horas. A equipe médica responsável conseguiu retirar grande parte dos tumores que estavam comprometendo o dia a dia de Charmaine, incluindo o que a estava impedindo de andar. 

"A vida está 100% melhor para mim. Adoro minha aparência agora. Me sinto linda. Realmente me sinto linda agora. Me sinto fantástica. Voltei uma pessoa diferente. Não posso desejar nada mais", celebrou ela após as cirurgias.

Reprodução/TLC

 

Reprodução/TLC

JOVEM NÃO CONSEGUE TOMAR BANHO DEVIDO À RARA ALERGIA À ÁGUA

A estadunidense Loren Montefusco, de 22 anos, vive com uma condição bastante rara chamada urticária aquagênica, popularmente conhecida como alergia à água. A jovem sente coceira e irritação na pele sempre que entra em contato com H20. Por conta disso, teve que achar alternativas para se banhar. 

A moça contou que a coceira é muito forte quando entra em contato com menor a quantidade de água, até mesmo com as gotas de suor que libera. “Parece que a coceira está bem abaixo da superfície da minha pele. Eu tento ao máximo não coçar, mas não consigo evitar”, disse ela à agência Caters News sobre a sensação, que tende a ser aliviada quando a água é seca da pele. 

A urticária aquagênica consiste em uma reação alérgica à água. Mais preponderante em mulheres do que em homens, a condição pode se manifestar com diferentes níveis de gravidade. Os sintomas mais comuns são coceira, manchas vermelhas e irritação na pele, mas alguns pacientes podem chegar a ter choques anafiláticos devido ao contato com a água. 

 

Charmaine Sahadeo

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