Em entrevista à Contigo! Novelas, Cauê Campos, Basílio em Garota do Momento, confessa como têm sido viver par romântico com Lilia Cabral na trama
Contigo! Novelas Publicado em 04/02/2025, às 15h00
Com 15 ano de carreira, Cauê Campos vive em Garota do Momento (Globo) seu primeiro personagem adulto e vilão. Feliz com a repercussão, o ator vibra com a raiva do público, fala sobre as maldades do Basílio, revela se ele vai se redimir ou não e celebra a parceria com Lilia Cabral em entrevista à Contigo! Novelas.
Como tem sido fazer esse vilão?
"Doido! Porque é a primeira vez sendo adulto, de fato. Estou há 15 anos fazendo isso, tenho 22 anos só, então estava naqueles papéis de adolescente, de jovem, jovem adulto, mas agora é de fato um adulto, vilão e com uma camada que é absurda. O cara é complexo. Vou lendo as paradas dele e me surpreendendo com tudo que vai acontecer e com o que pode vir a acontecer. Estou feliz demais porque veio essa oportunidade e por ser ele. Outra coisa que me deixa feliz também é ver a reação da galera dizendo que Cauê e Basílio combinaram, deu certo".
O público está te odiando muito?
"Estão me odiando [risos]. Mas acho muito legal que tem uma galera que chega para mim e fala assim: “Eu odeio o Basílio, mas você parece se legal” [risos]. Há pouco tempo, na praia, a moça veio tirar foto comigo e depois falou que me odiava, que queria que eu morresse [risos]. Eu converso com a galera que escreve, que dirige a novela, que isso é um ódio que é bom. Fico feliz porque a galera está embarcando, está sentindo essa raiva dele. E tem cenas também que vejo alguns comentários de uma galera que fica com uma dúvida, que pensa em defender ele. Tipo assim: “Eu odeio Basílio, mas acho que esse negócio que ele falou faz sentido”".
Fica feliz com essa repercussão porque esse era o objetivo com o personagem, né?
"Antes de começar a fazer o Basílio, lembro que conversei isso com a direção, que o meu objetivo em cena era que todas as cenas do Basílio ou as cenas principais dele, a reação da galera em volta ali gravando, fosse de olhar e falar: “Filho da p...!” Então quando as pessoas dizem que não tem uma cena que não me xinguem eu fico feliz, esse era o objetivo".
E é divertido fazer um vilão?
"Muito! E como tem vilão na novela, né? A gente está bem de vilão. É a minha primeira experiência com
um vilão mesmo, o cara que faz a ruindade e eu estou gostando. Se puder ter mais aí, vou querer. Quero explorar cada tipo de vilão, ver como fica o Cauê de vilão porque eu gostei."
Realmente dá raiva ver as chantagens emocionais que ele faz com a Beatriz (Duda Santos).
"É tóxico, mas a Beatriz é o amor da vida do Basílio e ele vai fazer de tudo para conquistá-la. A questão é que ele não tem ética alguma. Para ele, o tudo pode ser literalmente tudo e custe o que custar ele vai fazer. Então, quando ele diz que vai fazer por amor, ele realmente está fazendo por amor."
Você passa pano para o Basílio então?
"Eu fico assistindo às cenas dele e fico zoando, a gente até fala que sou hater do Basílio [risos], mas não sou. É que ele realmente não sabe como a ama. Às vezes pode não ser um amor do tipo paixão, mas é uma amizade muito grande. A gente ainda não sabe. Ainda tem mais cento e poucos capítulos aí para ver. Então eu digo que ele a ama mas não entende como".
Ele acabou se envolvendo com Maristela. Como é fazer par romântico com a Lilia Cabral?
"É muito bom! A Lilia é parceira num nível assim... Quando a gente vai contracenar com todo mundo ali, a gente acaba tendo uma aula. Tanto das pessoas mais experientes, quanto das que estão ali pela primeira vez, a gente está sempre trocando, aprendendo. Quando você está com uma pessoa que tem o repertório da Lilia é impossível não aprender com ela. É uma das melhores parceiras que já tive nesses meus 15 anos de carreira. A Lilia é muito especial e é um reencontro. A gente já gravou junto uma outra novela, em que contracenávamos, mas em outro lugar, era outro tipo de relação e agora a gente faz um par romântico, sabe? É muito doido! A minha mãe não assiste, quando começa a cena ela pula, diz que não tem como, que conhece a Lilia [risos]".
Para a Lilia também deve ter sido doido isso...
"Foi! Na primeira vez que a gente fez a leitura, lembro que ela falou para a galera da direção: “Gente, o Cauê estava comigo alguns anos atrás, era um pirralho desse tamanho. Como que agora estou beijando ele?” [risos]. Nossas cenas fluem numa energia muito boa. É maravilhoso ter uma parceria do nível da Lilia, com a disponibilidade que ela entrega".
E agora ele se envolve com a Zélia (Leticia Colin)...
"Vai ser uma dupla de muitos golpes. O casal começa um dando golpe no outro e aí entra nesse clima de romance. Até onde li, ainda não entendo o que o Basílio quer com a Zélia, se ele gosta dela, se ela gosta dele, se tem uma motivação ou se é só uma coisa vamos se pegar. Quero ver até onde eles chegam, porque os dois não têm ética. Zélia rouba Deus e o mundo, o Basílio também. Imagina o que esses dois vão fazer juntos".
Não vem uma redenção então?
"Basílio não tem essa redenção para ser um cara do bem. Até onde li, mesmo ajudando a Beatriz, ele ainda está no lado meio maligno da parada. E não é só o cara que faz a maldade, é o que vai atrás dos outros vilões para prejudicá-los. E aí cabe ao público ver que ele prejudicou, é um vilão, fez besteira, mas também ajudou com umas coisas".
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