Daniel Ortiz, autor de Família é Tudo, comenta que gosta de exaltar cultura latino-americana em suas obras, relembre algumas dessas referências
Felipe França Publicado em 14/03/2024, às 12h58
O autor Daniel Ortiz (51) está no ar como autor da novela Família é Tudo, a nova trama das sete da TV Globo. Em entrevista à CARAS Brasil, o autor comenta que tem como característica sempre incluir algum elemento da cultura latino-americana em suas novelas. Relembre alguns personagens onde o autor exalta a América Latina.
Na TV Globo, além da atual novela, Daniel acumula no currículo outras obras para a emissora, entre elas: Alto Astral, Haja Coração e Salve-se Quem Puder. Além disso, ele foi colabor de Silvio de Abreu (81) no remake de Guerra dos Sexos.
Em Família é Tudo, Ortiz está representando a cultura latino-americana com a personagem Lupita Maria Del Rosario, interpretada pela atriz Daphne Bozaski (31). Na trama, ela é uma guatemalteca que se muda da Guatemala para o Brasil cheia de sonhos após conseguir um emprego na gravadora Mancini Music.
A jovem só não contava que encontraria um príncipe tipíco de telenovela latina e se apaixona pelo seu chefe Júpiter Mancini (Thiago Martins). Ela acredita que o neto de Frida Mancini (Arlete Salles) também corresponde ao seu amor platônico.
Mais uma vez, parece que a receita de Daniel deu certo e Lupita caiu no gosto do público. Ela está sendo uns dos destaques do núcleo de comédia da novela. Com uma personalidade doce e atrapalhada, um portonhol marcante, monocelha e óculos de grau grandes.
Pode-se dizer que as características físicas de Lupita e enredo fazem menção a outro sucesso latino-americano: Betty, a Feia. A telenovela colombiana caiu no gosto popular brasileiro ao retratar uma moça sonhadora que se apaixona pelo chefe.
Em Alto Astral, a representação da cultura latino-americana ficou a cargo do ator Conrado Caputto (45), ele interpretava o divertido enfermeiro peruano Pepe Perez, ou Pepito, como era conhecido. Na época, o personagem caiu no gosto popular e rendeu diversos elogios ao ator.
Pepito também tinha um sotaque marcado. O perunao tinha cenas hilárias com Samantha Paranormal, interpretada por ninguém mais, ninguém menos que Cláudia Raia (57). Na trama, o enfermeiro ajudou a paranormal a sair do país fictício de Maktub, no Reino Árabe do Sul.
Por fim, em Salve-se Quem Puder, Daniel tinha dois personagens que ele representava a cultura latino-americana. A primeira era com a personagem Luna Furtado, interpretada por Juliana Paiva (30), a jovem era mexicana e filha de brasilheiros. Além disso, ela trabalhava em um resort em Cancún, no México.
Nessa trama, também tinha o mexicano Juan, interpretado por José Condessa (26). Juan era apaixonado por Luna e tentava reconquistar o amor da ex-namorada. Com personalidade alegre, ele também é um talentoso técnico de TI que vive em Cancún.
Fato é, com esse histórico, Daniel parece compreender que o brasileiro gosta dessa representação da cultura latino-americana em suas novelas. Todos os personagens citados cairam no gosto do público e renderam cenas que ficaram marcadas na teledramaturgia brasileira.
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