Mulher que foi declarada clinicamente 'morta' após sofrer parada cardíaca ressuscita em evento raríssimo; saiba mais
Adriana Peraita Publicado em 14/12/2023, às 16h15
A escritora estadunidense Lauren Canaday ganhou uma segunda vida literalmente. Ela foi dada como clinicamente morta após sofrer uma parada cardíaca. No entanto, depois de 24 minutos sem que o seu coração batesse, ela 'ressuscitou'.
A moça relatou o caso no Reddit: “Tive uma parada cardíaca súbita em casa em fevereiro deste ano– meu marido ligou para a emergência e iniciou a reanimação cardiorrespiratória. Demorou 24 minutos para os paramédicos me ressuscitarem. Após 9 dias na UTI, fui declarada ‘cognitivamente intacta’ e não tenho nenhum dano cerebral visível, de acordo com as ressonâncias magnéticas”.
Lauren experienciou um fenômeno raríssimo, conhecido como Efeito Lázaro ou Auto Ressuscitação, que ocorre quando uma pessoa declarada clinicamente morta volta a apresentar um fluxo espontâneo de circulação sanguínea. O fenômeno ainda não é muito conhecido pela ciência e são poucos os registros de pessoas que o vivenciaram.
O caso da estadunidense é especialmente impressionante, pois, na maioria dos casos registrados, o efeito tende a acontecer nos primeiros 10 minutos depois que a pessoa é declarada morta e, na situação de Lauren, foram 24 minutos.
Além disso, a escritora teve uma recuperação quase plena da saúde após a 'ressuscitação', algo bastante incomum entre os pacientes que viveram o Efeito Lázaro. Questionada sobre a sensação de estar morta, a mulher contou que ficou em coma por 2 dias após a ressuscitação e perdeu memórias dos dias anteriores ao episódio: “Fiquei em coma por 2 dias e quando acordei estava muito confusa por ter sido entubada e não tive nenhuma memória de curto prazo por mais alguns dias. Nunca recuperei a memória da semana anterior ou da maior parte do tempo na UTI”.
Depois que deixou o hospital, Lauren enfrentou altos e baixos emocionais e continua frequentando terapia para lidar com o acontecimento: “Eu era uma grande pilha de gosma humana emocional. Agora estou muito mais funcional, mas ainda faço terapia semanal e grupos de apoio mensais, além de ter que fazer uma pausa no trabalho”. “Sinto que minha primeira vida terminou em fevereiro e acordei para minha segunda vida”, afirmou. Ela narrou a experiência de forma mais detalhada na autobiografia Independence Ave.
Às 23h40 de sábado, a família de Norma Silveira da Silva, de 90 anos, foi comunicada de que ela havia falecido. Por volta da 1h30 da madrugada de domingo, um funcionário de um crematório foi ao necrotério dar início aos preparativos para o velório. Ao abrir o saco onde a idosa estava, percebeu que a mulher estava viva, com a pele quente e respirando.
A paciente, então, foi levada de volta para o quarto. No entanto, ela acabou falecendo na madrugada desta segunda-feira (27) às 4h50. Foram emitidos dois atestados de óbito para Norma Silveira da Silva, um no sábado e outro na segunda-feira.
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