CQC - (Divulgação/Band)
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Após 8 anos fora do ar, 'CQC' vai voltar? Saiba mais

'CQC - Custe O Que Custar' foi um marco na televisão brasileira, misturando humor e política, contava com nomes consagrados no elenco da atração

Adriel Marques Publicado em 05/12/2023, às 19h10

Após 8 anos fora do ar, o CQC vai voltar para televisão aberta? O programa que contava com um grande elenco no formato inovador, recheado de humor ácido e críticas políticas, pode retornar para grade de programação dos brasileiros? Dan Stulbach, Dani Calabresa, Danilo Gentili, Felipe Andreoli, Maurício Meirelles, Marco Luque, Marcelo Tas, Monica Iozzi, Oscar Filho, Rafael Cortez e Rafinha Bastos fizeram história na atração. Custe o Que Custar era transmitido pela Band em parceria com a Eyeworks, produtora argentina do original Caiga Quien Caiga.

"Enquanto a gente estiver com todo esse patrulhamento ideológico se levando tão a sério, tão melindrosos, tão inquisidores. Todos nós estamos um pouco inquisidores na piada alheia, do comentário alheio. A gente está levando tudo a ferro e fogo. Enquanto ficar com essa coisa muito patrulhada, é impossível realmente que um programa como o CQC aconteça. Pode até voltar um dia o CQC ou um genérico, mas vai ser um programa cancelado na primeira porrada que der. A menos que dê essa porrada tocando um grande fod*-se", disparou Rafael Cortez para Débora Lima do Notícias da TV.

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"Para isso, tem que ter muito culhão, porque as pessoas estão muito sensíveis --e elas pedem as cabeças mesmo. Elas vão pedir a cabeça de quem fizer a piada incorreta e, se não derem a cabeça, eles vão nos anunciantes, nos contratantes. É uma escala maluca. Eu não acredito que esse fenômeno dure por muito tempo, mas o politicamente correto impede a volta de um CQC ou um programa genérico do tipo", completou Cortez sobre o humorístico que abordava debates polêmicos.

Quais temas eram discutidos e pautas que causavam no CQC? Direitos humanos, desigualdade socioeconômica, meio ambiente, direitos LGBTQIAPN+, e descriminalização da cannabis. Rafael Cortez confessou que recebeu propostas e foi sondado para novos trabalhos, entretanto, descartou os convites: "Não aceitei porque não eram projetos importantes, apaixonantes. Eu me veria fazendo mais do mesmo! Eu tenho com a TV um critério muito definitivo. Eu fiz parte de um programa muito legal, que foi o CQC, depois tive oportunidades muito bacanas".

"Eu tenho que honrar essa trajetória! O projeto que me fizer voltar para a TV aberta tem que ser encantador, tem que pelo menos me desafiar. Tenho que me sentir feliz, com autonomia, com liberdade e, acima de tudo, contente de estar trabalhando. A vitrine pela vitrine não me interessa! Estar na TV só por estar realmente não faz meu estilo", finalizou o comunicador. O CQC teve o formato transmitido em diversos países, com edições próprias: Argentina, Itália, Portugal, Estados Unidos e Brasil.

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