Jackson Antunes fez parte das duas versões da novela Renascer na Globo - Foto: Divulgação
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Jackson Antunes, de Renascer, revela contato com fãs: 'Chamo para tomar um café'

Em entrevista à Contigo! Novelas, Jackson Antunes assume simplicidade e em meio ao mundo moderno dos artistas

Daniel Palomares Publicado em 13/08/2024, às 17h29

Jackson Antunes, que fez parte das duas versões de Renascer (Globo), conversou com a Contigo! Novelas sobre o contato próximo com fãs e seguidores, e elogia Xamã, que vive o mesmo personagem que ele fez em 1990. CONFIRA A ENTREVISTA:

Qual a emoção de voltar a fazer parte de Renascer, mais de 30 anos depois?

- A emoção que eu tenho de 30 anos atrás continua sendo a mesma. A primeira cena que fui gravar em Ilhéus, minhas mãos estavam frias, não sabia o que fazer. Eu tinha visitado o mesmo hotel que havíamos visitado 30 anos atrás, estava abraçado com o Marquinhos [Palmeira], que trabalhou comigo. Deocleciano, meu personagem, é um caboclo centrado. Ele é a dose de amor que José Inocêncio deixou de dar para José Pedro. Ele é agradável, sorridente, receptivo. É um tio, um avô que todo mundo gostaria de ter. Um pai que todo mundo gostaria de ser. É uma troca muito bonita da visão de Benedito [Ruy Barbosa] de 30 anos atrás, aí vem o Bruno [Luperi] e traz para os dias de hoje.

O que está achando do Xamã como Damião, seu personagem da primeira versão?

- Eu falei com o Xamã, que agora faz o Damião, que ele está sempre de boné, e eu usava chapéu. Hoje, você consegue encontrar o Damião no shopping! Tenho alegria de contracenar com jovens atores, você vê quanta dedicação e entrega eles têm. Dou nota 10 para o Xamã. Ele veio me pedir conselho e eu falei para ele fazer da forma dele. Cada cena dele, fico muito emocionado. Ele está brilhando. E a Mel [Muzzillo] que faz a Ritinha? Que lindeza, para mim é o casal mais lindo dos últimos 20 anos.

Qual a importância da novela nesse momento?

- Renascer é um presente para o nosso coração depois desses tempos duros que vivemos. É tempo de Renascer em todos os sentidos. Todos nós estamos renascendo. O tempo todo se fala no fim da telenovela e a gente está resistindo feito um gigante. A novela é um produto, uma linguagem nossa. Falou de Brasil, novela está na veia.

Você é bastante ativo nas redes sociais. O que gosta de compartilhar?

- Nas redes sociais, sou o que sou. Nunca tive conflitos. Não causo polêmica, falo de esperança, amor. As pessoas ficam muito felizes. Algumas tem até meu contato no WhatsApp. Chamo para tomar um café em casa. Como eu sou da roça, trago comigo essa positividade do homem do campo. O brasileiro, não importa a situação, está sempre rindo. Eu acho isso muito bonito.

Você realmente passa seu telefone para os seguidores? Não vê problema em recebê-los em casa?

- Não tenho problema, não. Gente boa você conhece no olhar, no abraço. Quando a pessoa te olha de frente, não tem perigo. As pessoas são mais boas do que perigosas. Duas vezes por ano, precisamos visitar o cemitério e a maternidade. A mesma tristeza que você vê no velório, você vê o sorriso da mãe com o bebê que nasceu. Nós não nascemos para ter medo do outro, medo de dar meu telefone, de abrir a porta de casa, de abraçar

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