Karina Bacchi assume lado empoderado: ''Mulheres estão se tornando donas de si''

Na tarde desta quinta-feira (28), Karina Bacchi esteve na redação de CARAS, onde bateu um papo sobre maternidade e a vida de apresentadora. Ela respondeu perguntas em uma transmissão ao vivo exclusiva comandada pela repórter Letícia Pasero. 

Prestes a estrear o reality Melhor Pra Elas na RedeTV! e no canal a cabo Fox, ela disse estar super feliz com a oportunidade e adiantou alguns detalhes da atração. 

"É um reality show com quatro mulheres que aborda o empoderamento feminino, a autoestima, o poder de ser dona das próprias escolhas, de escolher o que é melhor para você. São mulheres que passaram dificuldades nos relacionamentos, então a gente dá uma repaginada no psicológico, no visual", revelou. 

Bach ainda disse que uma das coisas que mais gosta do programa é o fato de ter a ver com a sua vida. 

"Gosto de ser um exemplo para outras pessoas e influenciar de forma positiva, como faço no meu Instagram, na TV. E estamos em uma época em que as mulheres estão se tornando donas de si mesmas, então veio a calhar esse projeto. Eu estou muito feliz", declarou.  

Ela também relembrou a época de atriz, confessando que não tinha vocação para o trabalho. 

"Foi uma fase da minha vida. Gostei muito de ter feito, mas eu me permiti seguir meu instinto, minha vontade. Foi uma fase que passou e eu enxerguei que não tinha vocação para ser atriz, apesar de gostar. Então, eu optei por um trabalho diferente, de apresentar, de ser eu mesma", disse. 

Comandando o Super Mãe em seu canal no Youtube, ela contou dos bastidores do programa e entregou quais mamães tem o desejo de entrevistar: Sheron Menezes, Ingrid Guimarães e Simone, da dupla com Simaria.  

"Eu me inspirei na minha própria curiosidade como mãe. Já existiam mães que eu admirava e tinha vontade de fazer perguntas sobre esse universo. Então eu acabei escolhendo essas mães por isso. São mães que eu tinha curiosidade". 

Perguntada sobre qual foi a entrevista mais especial, a resposta foi rápida: Angélica. 

"Por ter sido a primeira a aceitar. Ela abriu o coração. Foi incrível, um papo muito gostoso. Eu não a conhecia pessoalmente e ela abriu a casa para mim, foi super receptiva e simpática. Ela se emocionou, riu, se entregou", falou.  

Outro assunto abordado foi a gravidez de Enrico, fruto de uma inseminação artificial. 

"Eu estava com 39 anos e tive esse problema nas trompas, tive que fazer cirurgia. Foi um susto! Eu estava adiando a maternidade, estava em um relacionamento onde a pessoa não tinha o desejo de ter filhos. "Então eu falei: 'Preciso acordar para a vida!'. Era um sonho muito grande. Naquele momento decidi terminar a relação, eu achei mais justo. Então eu decidi fazer a produção independente porque eu não queria ter aquela pressa para achar um parceiro, um pai para o meu filho", disparou. 

Ela também um pouco sobre a escolha do doador, que chamou muita atenção pelo fato de não ser brasileiro.  

"Eu quero poder ter a sinceridade de poder contar para o meu filho e ter a oportunidade de dar todos os detalhes. No Brasil ainda não é permitido que a gente tenha acesso a uma série de dados do doador. Os estudos, os hobbies, os gostos pessoais, o cotidiano, até fotos da infância. Lá fora pode", explicou. 

Inspirações para muitas mulheres que também desejam optar pela inseminação. 

"Eu acho incrível ser uma fonte de inspiração, mas tem outras coisas envolvidas. Tem que saber como você vai comunicar o seu filho, saber se você vai ter apoio, tem que ter equilíbrio emocional, segurança, coragem... Tem que ter pé no chão, ser responsável, você tem que dar conta", finalizou.