Médico é preso em Canoas após suspeita de usar sorvete adulterado e injeções para matar a esposa - Reprodução/RBS TV
Bizarro!

Médico é preso suspeito de matar esposa com sorvete envenenado: 'Caso de cinema'

Médico é preso em Canoas após suspeita de usar sorvete adulterado e injeções para matar a esposa

Redação Contigo! Publicado em 31/10/2024, às 12h27

O médico André Lorscheitter Baptista foi preso na tarde de terça-feira (29), por suspeita de assassinar a esposa utilizando sorvete adulterado e injeções com medicamentos controlados. O caso aconteceu na casa do casal em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, e tem gerado repercussão nas redes sociais.

O delegado Rafael Pereira, do Departamento de homicídios do Rio Grande do Sul, afirma ter convicção do crime. “A gente tem a convicção, é caso de cinema, caso de Netflix. Ele utilizou da habilidade de médico que ele tem para matar ela”, relata. A morte da enfermeira Patrícia Rosa dos Santos aconteceu no dia 22 de outubro e está sendo tratada como feminicídio.

De acordo com a investigação liderada pelo delegado Arthur Hermes Reguse, André teria utilizado grande quantidade do remédio Zolpidem em um pote de sorvete para induzir a esposa ao sono. Depois disso, a suspeita é que ele teria aplicado medicamentos de uso restrito em injeções que resultaram em sua morte. Foram encontradas marcas de injeções nos braços e pés da vítima, além de sangue em acesso venoso, gazes e remédios escondidos na residência.

Desconfiança da família e perícia

Segundo a polícia, na manhã do dia 22 de outubro, o médico ligou para familiares de Patrícia para informar sua morte, afirmando que ela ocorreu devido a um infarto agudo no miocárdio. André apresentou um atestado de outro médico do SAMU que confirmava sua versão, mas a família desconfiou e acionou as autoridades para investigação.

“Nós notamos, após os familiares nos comunicarem, que o local havia sido parcialmente desfeito. Havia alguns indícios que não estavam fechando ali com a situação de fato que foi informada primeiramente ali do infarto miocárdio. O corpo havia sido movido de local”, revela Arthur Reguse, após perícia realizada no local do crime.

André foi levado à delegacia, onde permaneceu em silêncio. “Ele não tinha comportamento de uma pessoa que havia recém perdido a esposa, também constatamos que o local do crime estava com uma organização diferente da que ele havia descrito. Ele não soube explicar a razão de ter a medicação em casa. Além disso, ele é médico emergencista do SAMU, mas não teria realizado manobras cardiorrespiratórias para salvá-la, ainda que tenha conseguido um laudo de outro médico apontando a causa da morte como natural”, explica o delegado.

Em nota à RBS TV, a defesa de André informou que ele irá se manifestar após ter acesso ao inquérito, mas alega que ele não matou a esposa.

Confira matéria sobre o caso em reportagem da Band:

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