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Fernanda Gentil abre o coração "Nunca acreditei em casamento perfeito"

Candidatíssima ao posto de musa da Olimpíada na TV, Fernanda Gentil quer ganhar ‘medalha de ouro’ na cobertura. Recém-separada, a apresentadora diz que viveu o ‘luto’ e saiu mais madura da antiga relação

Ligia Andrade Publicado em 19/08/2016, às 15h16 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h44

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Fernanda Gentil - Sergio Zalis/TV Globo
Fernanda Gentil - Sergio Zalis/TV Globo
Fernanda Gentil, 29 anos, encara uma verdadeira maratona durante a Olimpíada no Rio de Janeiro. A apresentadora do Globo Esporte aparece ao vivo, direto do Parque Olímpico, em todos os telejornais e programas da Globo, de 7h às 15h. Ela vibra com a oportunidade como se tivesse chegado ao pódio. “Tenho de agarrar com todas as minhas forças.” A carioca, cada vez mais craque no assunto, não se acanha com o título de musa e muito menos promete segurar a emoção no ar. “Na medida do possível, tento controlar”, avisa. O momento é de foco total no trabalho para Fernanda. Em abril, ela terminou o casamento de três anos com o empresário Matheus Braga, 29, pai de Gabriel, 11 meses, e diz que a relação deu certo. “Apenas terminou... Ninguém passa por uma separação ilesa”, explica. Após a fase do luto, ela está colorindo a vida novamente. E, ao lançar o livro Gentil como a Gente (Intrínseca), mostra que na história de Mocinha e Momô fica a gratidão, para sempre.


Auge da carreira
“Copa do Mundo e Olimpíada são duas coberturas que sempre considerei como o auge para a minha carreira. Minha primeira Copa foi na África do Sul (2010), depois fiz a do Brasil (2014), que foi muito boa para mim profissionalmente. Agora, fechar o ciclo com a Olimpíada em casa, de forma positiva, fazendo bem o meu trabalho, arcando com as minhas responsabilidades, correspondendo às expectativas, é um sonho realizado. É fechar com chave de ouro.”

Uma história de amor vivida
“Nunca acreditei em casamento perfeito. Existem pessoas e casais que se dão bem, com uma vida feliz, alegre... Tivemos, graças a Deus, esses momentos. Vivi na plenitude com o Matheus durante anos que ficamos juntos. Tivemos a humildade e a coragem de reconhecer que não estava mais desse jeito, então tomamos a decisão de cada um seguir para um lado - com tamanha cumplicidade e maturidade que a gente conseguiu manter até hoje uma relação civilizada, entendendo que temos agora um motivo imenso, dois, né, Gabriel e Lucas (madrinha, ela divide com o tio as responsabilidades sobre o menino de 8 anos, desde a morte da mãe), causas muito nobres, para termos uma relação amistosa, como tem de ser.”
O que fica é a gratidão
“Escrevi isso uma vez: ‘Nada que acontece no mundo dos adultos pode interferir no mundo encantado das crianças’. Gabriel não tem culpa, só méritos, merece ter pais alegres, que estejam felizes e juntos, sim, porque ele nos vê juntos, nos bolinhos, quando vou levá-lo. O que fica é a gratidão por ter tido um casamento bem do jeito que sonhei enquanto durou, me fez realizada, me deu o maior presente que sonhei em ter: um filho, uma gravidez. Não é que não tenha dado certo, apenas terminou....”


Depois do luto, a reação
“Ninguém passa por uma separação ilesa. Pensei em muitas coisas, refleti, vivi o luto, o que é fundamental, e saí mais madura, experiente, mudou muito a minha forma de ver as coisas, sabe? Agora estou começando a reagir, trabalhando muito, focada totalmente na Olimpíada, em uma fase 100% crianças, em casa, quietinha, fazendo tudo o que tenho de fazer: dever de casa com calma, colocando para dormir... sendo mãe.”

Aberta para a vida 
“Me sinto naturalmente aberta para, quando vier algo bom, positivo, acrescentar. Mais do que nunca, o que vier, seja como for, seja quem for, tem de vir para acrescentar.”

De repente, 30
“Gosto de tudo o que vivi. Pensar que vou fazer 30 anos é um marco, talvez. Vejo um ciclo que aconteceu na minha vida: amadureci, ganhei experiência, espero continuar sempre aprendendo com os erros, melhorar o que não deu certo, continuar com o que funcionou. Dá até um nervoso de falar que vou completar 30 anos (risos), é diferente, dá um arrepio. Mas se pudesse resumir, posso dizer que estou muito satisfeita com o que fiz até aqui.” 


Título de musa
“Estou preparada para sair com a sensação de dever cumprido, se puder ser musa, estou no lucro. Seguramente, isso é um carinho enorme, uma identificação, aproximação que aconteceu na Copa do Mundo, a recompensa calorosa de um bom trabalho. Mas o que entra no currículo é a cobertura que fiz, não o título de musa.”

Hora de estudar “Aproveitei a licença­maternidade para curtir muito o Gabriel, fui mãe na minha plenitude, foquei no momento dele e do Lucas. Logo que voltei de licença no Carnaval, comecei a mergulhar mais, no sentido de estudar, ver as modalidades, os atletas, conhecendo quem é quem... Temos de saber de tudo.”

Aprendizado “Tirei muitas dúvidas com nosso Time de Ouro. Imagina, tendo ao alcance craques como aqueles... Enquanto tiver o que aprender, o caminho é esse. O dia que não tiver mais o que perguntar nem o que aprender, é o fim da linha. Espero nunca chegar lá. Tenho a minha cola geral e a diária. De acordo com cada programa, vejo o tema e faço as anotações.”

Segura a emoção!
“Dei sorte de pegar essa fase do jornalismo mais humano, informal, próximo do telespectador, isso dá brecha para ser mais natural, verdadeiro. É claro que tem de ter cautela para não opinar, até porque estamos ali como meros comunicadores. Antes de ser jornalista, sou brasileira e torcedora, é humanamente impossível se afastar de qualquer emoção - tristeza ou alegria - acompanhando tudo tão de perto. Na medida do possível, tento controlar, quando não dá, não dá.”

Coração apertadinho
“A saudade do Gabriel e do Lucas é um pouco menor, trabalho mais pertinho de casa, aí é só correr para abraçar os dois. O que muda é o dia a dia mesmo, o suporte, porque vou passar mais tempo fora. Não pensei nisso com muita antecedência, vivo um dia após o outro."


Uma super-mulher
“A capacidade de multiplicar as nossas forças, de tirar de onde não se tem, o cansaço, o trabalho, os desafios diários: fazer papinha, colocar para dormir, brincar - duplamente -, me surpreendeu muito. Mas saio de casa querendo voltar o mais rápido possível.”

Presente de deus
“Lucas virou meu braço direito e esquerdo, é o homenzinho da casa, quer participar de tudo! Ele me ajuda com as funções do Gabriel, foi um presente de Deus, realmente.”

A carinha da mãe...
“Gabriel é a mãe desenhada, é impressionante (risos)! Estou brincando, é a cara do pai, mas quando ri, sou eu, porque tem o olho fechadinho. Ah, o nariz de batata, também é meu.”

Vai ter festinha
“Já estou pensando em começar a organizar, mas é um dia após o outro. A festa de um ano é mais para os pais do que para criança - ele não vai lembrar de nada. É bom reunir a família e os amigos para comemorar. Ele mudou as nossas vidas.”