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Tom Rezende participa do projeto musical Rio na Rua

O cantor paulista, radicado no Rio, se apresentou pela primeira vez na praia e adorou a iniciativa, que contará com 24 shows ao longo do ano

Por Tainá Goulart Publicado em 19/07/2017, às 17h29 - Atualizado em 09/03/2020, às 14h51

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Tom Rezende participa do Rio na Rua - Fotos: Reprodução Instagram e Cleomir Tavares
Tom Rezende participa do Rio na Rua - Fotos: Reprodução Instagram e Cleomir Tavares

Tom Rezende é carioca de alma, mas paulista de nascimento. Na verdade, o cantor e compositor se divide entre o Rio de Janeiro, São Paulo e a cidade de Barretos. "Atualmente, moro no Rio de Janeiro, desde 2012. Meu irmão do meio, mora em São Paulo e meus pais e irmão caçula em Barretos. Esses três lugares são minha história de vida. Tudo que criei, construí e aprendi estão neles. Barretos é minha base. São Paulo tenho como a melhor escola de todas e o Rio, ah o rio, hahaha, é o sonho que me abraçou", brinca ele, que participou do projeto Rio na Rua. A iniciativa deve acontecer ao longo de 24 semanas em vários bairros boêmios do Rio e o cantor deve voltar a se apresentar no encerramento, em dezembro. "Pra mim, foi uma surpresa muito boa e uma experiência única. Nunca tinha tocado na rua, aberto ao público e com essa conexão incrível que o evento proporcionou, foi muito bom e novo pra mim." Confira a entrevista com o cantor:

O cantor em sua participação no Rio na Rua
Contigo - Como você descobriu a música dentro de você?
Tom - Acredito sinceramente que a música vem comigo de outras vidas. É curioso o fato de hoje estar vivendo dela, sem ter nenhum tipo de influência dentro de casa. Na minha família não temos nenhum músico/cantor/compositor ou alguém com alguma ligação mais forte com música. Sempre fui ligado a ela de alguma forma. Minha mãe tem registrado em fitas, eu cantando quando nem sabia falar direito. Desde então nunca deixei de escolher o lado que tinha música rolando.
Contigo - E você tem mais lembranças de momentos assim, em que a música foi importante na sua infância e adolescência?Tom - Com certeza, principalmente na adolescência. Foi nesse tempo que a música virou vontade de fato. Sempre nas rodas de som da escola, agitando banda, amigos, sempre querendo tocar e cantar. Subi no palco, aos 13 anos, pela primeira vez com uma banda de rock chamada Frozen Tears, composta por mim e alguns amigos. Lembro de cada detalhe, das músicas, letras, os erros, olhares entre a gente, o antes e o depois. Foi mágico e definitivo, mesmo ainda não sabendo que mais pra frente essa seria minha escolha de vida.
Contigo - Como é o apoio da sua família na carreira?
Tom- Minha família é a melhor coisa desse mundo. Sempre nos apoiamos em tudo. Acreditamos muito que sonhos são uma realidade ainda não realizada, é só ir e fazer, acreditando, aprendendo, sempre com humildade, educação e respeito. Basta ter vontade. Estamos juntos todos os dias, independente da quilometragem.
Tom vive entre o Rio, São Paulo e Barretos
Contigo - E quando foi o click de transformar a música em uma profissão? 
Tom- Foi em São Paulo, do meio pro final da faculdade. Na capital, conheci muitas pessoas, amigos que estão comigo até hoje, todos ligados a música da melhor forma possível, cada um a sua maneira. Começamos a fazer pockets em apartamentos, sempre reunindo a turma e cantando. Até tentei encorajar uns pra virem comigo nessa loucura carioca, mas nunca obtive sucesso. Sai de São Paulo pro Rio de Janeiro e comecei a "cavar" e conhecer alguma maneira de começar.... Comecei, simplesmente!
Contigo - As paqueras, aumentaram com o sucesso? 
Tom - Eu namoro e tô bem tranquilo de paquerar! No entanto, é muito bom receber do público em geral um envolvimento especial com o show, com as músicas e comigo. É uma troca franca, real, me entrego ao máximo pra que as pessoas se envolvam mais e mais. Às vezes, pego uns ou outros olhares mais maliciosos e recebo bem, jamais vou deixar de interagir, independente da intenção de quem estiver ali. Sei quais são as minhas, é o meu trabalho entreter e fazer com que as pessoas se sintam bem, felizes, lindas e isso é divertido e gratificante.