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Amigo de ex? Psicólogo opina sobre manter amizade após fim de Virginia e Zé Felipe

Depois do anúncio de término entre Virginia Fonseca e Zé Felipe, psicólogo opina sobre manter amizade após fim da relação; saiba detalhes

Alessandra Oliveira
por Alessandra Oliveira

Publicado em 28/05/2025, às 10h15

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Psicólogo opina sobre manter amizade após fim de Virginia e Zé Felipe - Reprodução/Instagram
Psicólogo opina sobre manter amizade após fim de Virginia e Zé Felipe - Reprodução/Instagram

Em meio às milhares de notícias sobre o término do casamento entre a influenciadora Virginia Fonseca e o cantor Zé Felipe, fica o questionamento: será que é possível terminar e manter a amizade? Em entrevista exclusiva à CONTIGO!, o psicólogo e especialista em relacionamentos pela Universidade de Miami (UM), Alexander Bez, compartilhou informações valiosas sobre o assunto. Confira!

Amizade com ex, funciona?

Segundo o psicólogo, é possível ter uma amizade saudável com o ex, principalmente quando existem filhos. "É possível. No entanto, isso vai depender de diversos fatores, especialmente da forma como o relacionamento chegou ao fim. Quando o término ocorre de maneira respeitosa, sem traições ou mágoas profundas, há mais chances de que o ex-casal consiga ressignificar essa conexão e dar lugar a uma amizade genuína. Essa transição costuma ser mais tranquila quando existe maturidade emocional dos dois lados", iniciou.

Para Alexander, sempre que envolve filhos na relação, acaba sendo mais ''fácil'' de manter o contato. "Na minha experiência clínica, observo que relacionamentos que resultaram em filhos tendem a ter maior chance de manter uma amizade saudável. O vínculo parental naturalmente exige algum nível de convivência e, quando bem conduzido, pode evoluir para uma relação amistosa e funcional, sem prejuízos emocionais".

Qual o principal cuidado ao manter contato com um ex?

Segundo o psicólogo, é necessário lembrar que manter amizade com um ex só será benéfico para a saúde mental se houver clareza emocional, respeito mútuo e limites bem definidos. "A amizade não pode ser um disfarce para sentimentos não resolvidos ou um apego ao passado. Estar emocionalmente pronto para essa nova dinâmica é essencial para evitar recaídas ou confusões afetivas".

O principal fator é se conhecer e avaliar se realmente é possível lidar com essa situação. "Você realmente consegue enxergar essa pessoa apenas como amiga? Ou ainda existe a esperança de algo mais? Nem todos conseguem ou precisam manter essa amizade, e tudo bem. Mas para aqueles que estão prontos e conscientes, pode sim ser uma experiência positiva e enriquecedora", finaliza.

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