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Famosos / SAÚDE DA MULHER

Após revelação sexual de Fernanda Lima, especialista alerta sobre saúde íntima; veja

Apresentadora Fernanda Lima fez uma revelação sobre sua vida sexual que gerou grande repercussão; especialista alerta sobre saúde íntima; confira

Alessandra Oliveira
por Alessandra Oliveira

Publicado em 04/06/2025, às 12h15

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Após revelação sexual de Fernanda Lima, especialista alerta sobre saúde íntima - Reprodução/Instagram
Após revelação sexual de Fernanda Lima, especialista alerta sobre saúde íntima - Reprodução/Instagram

Nos últimos dias, uma pauta sobre a apresentadora Fernanda Lima veio à tona. Casada com Rodrigo Hilbert, a empresária detalhou intimidades de sua vida sexual, durante o programa Surubaum apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.

Durante o episódio, Fernanda contou: “Não está fácil na minha casa”, revelando que a agenda lotada tem interferido na intimidade do casal. “O sexo… Não está fácil. É que a vida vai ficando muito corrida”, explicou. Em seguida, ela revelou uma conversa que teve com o marido. “Eu disse para ele: ‘A gente precisa, né?’. E ele falou: ‘É, um pouquinho’. Aí eu falei: ‘Não, um pouquinho, não", lembrou.

Em entrevista à CONTIGO!, a ginecologista Patrícia Magier, fez um alerta sobre a saúde íntima feminina e os maiores causadores de perda de libido entre as mulheres. Confira!

Menopausa e falta de libido

Segundo a ginecologista Patrícia, a menopausa é uma fase natural da vida da mulher, mas pode trazer desafios, especialmente na vida sexual. "Um dos impactos mais comuns é a queda do desejo sexual, causada pela diminuição dos hormônios, especialmente o estrogênio e a testosterona. Além disso, é comum ocorrer ressecamento vaginal, o que pode tornar a relação sexual desconfortável ou até dolorosa", iniciou. 

"Outros sintomas como alterações de humor, irritabilidade, insônia e fadiga também podem afetar o interesse e a disposição para o sexo. E tudo isso pode abalar a autoestima da mulher, que passa a não se reconhecer no próprio corpo. Mas é importante dizer: nada disso é sinal de que a vida sexual acabou. Pelo contrário. Essa fase pode ser um momento de redescoberta, autoconhecimento e novas formas de intimidade. O mais importante é buscar ajuda médica, falar sobre o que está sentindo e entender que existem recursos seguros e eficazes para lidar com essas mudanças", continuou.

Como manter a libido durante a menopausa?

Para Patrícia, é muito comum diminuir a frequência e vontade sexual durante essa fase da vida. "E isso não significa que o casal esteja em crise ou que o amor tenha acabado. A menopausa mexe com o corpo e com as emoções da mulher, e é natural que isso se reflita na relação. A boa notícia é que existe saída, e tudo começa com o diálogo", explicou. 

 A intimidade não se resume ao ato sexual: carinho, toque, presença, escuta e companheirismo são formas potentes de manter a chama acesa enquanto o casal adapta sua rotina e se reconecta com novos ritmos e desejos. "Vale lembrar que a libido não some por completo. Muitas vezes, com pequenas mudanças de rotina, menos estresse, mais autocuidado e acompanhamento profissional, a vida sexual volta a florescer, com mais consciência, liberdade e prazer", continua a ginecologista.

Quais são os principais tratamentos para minimizar os efeitos?

Patrícia explicou que existem diversos métodos para diminuir os efeitos acarretados pela menopausa. Entre os principais estão:

  • Reposição hormonal individualizada: quando bem indicada, pode restaurar o equilíbrio do corpo, melhorar a lubrificação vaginal, aumentar a libido e estabilizar o humor
  • Terapias locais: como cremes vaginais com estrogênio, hidratantes e lubrificantes, que ajudam a diminuir a dor na relação e melhorar a qualidade da mucosa vaginal. Assim como tecnologias como Laser intimo ajuda muito no ressecamento e na atrofia genital.
  • Suplementação e mudanças no estilo de vida: alimentação equilibrada, atividade física, qualidade do sono e controle do estresse fazem uma enorme diferença na disposição, no humor e até na resposta sexual.
  • Terapias integrativas e suporte emocional: a mulher precisa ser cuidada como um todo. Muitas vezes, conversar com um profissional, fazer terapia ou participar de grupos de acolhimento ajuda a ressignificar essa fase.

O mais importante é entender que a menopausa não precisa ser enfrentada sozinha e muito menos sofrida em silêncio. Com informação, acolhimento e orientação certa, é possível viver essa etapa com saúde, prazer e liberdade. 

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