Bia Miranda, influenciadora que deu à luz nesta quarta-feira (23), entrou em trabalho de parto sozinha; veja analise do psicólogo Alexander Bez
Na noite de quarta-feira (23), Bia Miranda deu à luz à sua segunda filha, Maysha, fruto de seu relacionamento com Samuel Sant'Anna, mais conhecido como Gato Preto. Sozinha, ela entrou em trabalho de parto e precisou fazer o nascimento da herdeira sem o ex-namorado, que acordou tarde e não conseguiu chegar no Rio de Janeiro a tempo. Segundo o psicólogo Alexander Bez, cenários como este podem deixar algumas manchas emocionais na mãe.
Em entrevista à CONTIGO!, o também autor disse que a mulher precisa de apoio psicológico durante a gestação, no parto e no puerpério: "O acompanhamento é fundamental. Vale lembrar que a taxa hormonal de uma mulher grávida é altíssima. Todos os hormônios estão, literalmente, borbulhando", explicou.
A gravidez, inclusive, pode acarretar surgimento de alguns transtornos devido ao mix de emoções: "Diversas psicopatologias podem se manifestar ou se instalar no aparelho psíquico dessa mulher, especialmente a depressão, por ser um transtorno do humor, está intimamente associada ao período gestacional", disse. "Choques emocionais podem antecipar partos prematuros. E, mesmo quando esses partos são causados por questões genitais ou fisiológicas, podem ser agravados pelo estresse e pelo impacto emocional".
Bez acredita que a ausência do ex-namorado pode ter deixado a filha Jenny Miranda ainda mais tensa: "A ausência da companhia nesse momento amplifica o desespero que já é natural nesse quadro. Uma atitude como a de não estar presente no nascimento da filha duplica todas as camadas de complexidade emocional da situação".
Esse cenário também pode fazer com que a influencer recaia emocionalmente: "Sequelas podem surgir, inclusive de forma profunda. A mãe pode desenvolver um quadro depressivo que, além de afetá-la, também impacta o feto. A gestação, mesmo que consumada prematuramente, pode já não ser mais tão desejada em nível inconsciente".
Maysha também pode sentir os efeitos da relação conturbada dos pais. Segundo Alexander, a menina pode sofrer no futuro: "Isso pode gerar transtornos psicológicos na criança: além da própria depressão, ela poderá apresentar quadros relacionados à carência afetiva, dependência emocional, dificuldades conjugais, transtornos de adaptação, transtornos depressivos e transtornos de ansiedade", explicou. "A mãe, por sua vez, poderá se sentir 'gestacionalmente rejeitada', o que pode implicar em dificuldades nas próximas gestações".
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