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Famosos / Polêmica!

De carro de luxo a R$ 1 mi desviados: os bastidores do golpe contra Alexandre Pires

Sentenciada a mais de 16 anos de prisão, ex-funcionária usou empresa fantasma e cheques em branco para desviar dinheiro de Alexandre Pires

Redação Contigo! Publicado em 02/07/2025, às 13h32

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Alexandre Pires sofre golpe de funcionária - Reprodução/Redes sociais
Alexandre Pires sofre golpe de funcionária - Reprodução/Redes sociais

Uma ex-funcionária do cantor Alexandre Pires foi condenada a 16 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, pelo desvio de mais de R$ 1,5 milhão do artista e de sua esposa, Sara Campos Pires. O caso, que se estendeu por quatro anos — entre 2014 e 2018 — envolveu furto qualificado e lavagem de dinheiro, e revelou um esquema sofisticado de desvio de recursos, que chamou atenção inicialmente pelo padrão de vida incompatível da funcionária.

Ostentação despertou suspeitas

O casal começou a desconfiar da colaboradora, que ganhava cerca de R$ 4 mil por mês, após notar mudanças drásticas no estilo de vida: carros de luxo como Audi e Mitsubishi Pajero, viagens frequentes, cirurgias plásticas, reforma da casa e até a compra de um apartamento em Caldas Novas (GO).

A desconfiança levou Alexandre e Sara a contratarem uma auditoria independente, que identificou saques irregulares, cheques emitidos sem autorização e movimentações bancárias incompatíveis com a rotina financeira da família.

O esquema por trás do golpe

As investigações revelaram que a funcionária utilizava uma oficina mecânica de fachada, em nome do marido, para movimentar os valores desviados. A estratégia incluía o uso de procurações revogáveis, assinaturas falsas e contas de terceiros para dificultar o rastreamento do dinheiro.

Ela também teria utilizado recursos desviados para pagar fornecedores, materiais de construção e serviços — tudo em nome do cantor, sem que ele soubesse.

Sentenças e implicações legais

Uiara Regina Cardoso Teixeira, a ex-funcionária, foi sentenciada a 16 anos e 6 meses de prisão e ao pagamento integral dos valores desviados, além do bloqueio de bens.

Elcione Silva Cassiano, marido da ré, foi condenado a 6 anos de prisão em regime semiaberto, por envolvimento direto no esquema e pela tentativa de lavar o dinheiro via empresa fantasma.

Outros acusados foram absolvidos ou tiveram penas menores por falsidade documental e associação criminosa.

Defesa contesta decisão

A defesa da ex-funcionária afirma que ela já possuía bens antes de trabalhar com o artista, e que as movimentações financeiras eram legítimas. Os advogados anunciaram que vão recorrer da sentença, solicitando acesso a documentos sigilosos que, segundo eles, comprovariam a inocência da ré.

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