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Influenciadora Bella Longuinho fala sobre esconder pênis em looks: 'Não me importo'

A influenciadora Bella Longuinho, que começou recentemente seu processo de transição sexual, fala sobre como faz para esconder o pênis

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 18/04/2025, às 20h43

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Influenciadora Bella Longuinho fala sobre esconder pênis em looks: 'Não me importo' - Reprodução/ Instagram
Influenciadora Bella Longuinho fala sobre esconder pênis em looks: 'Não me importo' - Reprodução/ Instagram

Bella Longuinho se manifestou nas redes sociais sobre um tema que ainda gera polêmica e desinformação: a pressão para que mulheres trans escondam seus corpos de determinadas formas. Com bom humor e firmeza, ela respondeu a críticas recebidas após publicar um vídeo vestindo pijama, onde algumas pessoas apontaram marcas em sua roupa. Em sua fala, a influenciadora fez questão de afirmar que não se sente obrigada a esconder nada e que essa expectativa social é injusta e opressiva.

“Acuende quem quiser”, disse Bella, explicando o termo para quem não conhecia. “Acuendar é esconder o piu piu. E vamos lutar pelo direito de as mulheres trans não serem obrigadas a fazer isso.” Segundo ela, a exigência de esconder partes do corpo vem de um padrão de comportamento imposto que não se aplica a todas as pessoas, principalmente a quem está em processo de afirmação de gênero. “Nunca acuendei na minha vida e não é porque agora, que sou uma mulher trans, que vou ter que acuendar. Gente, não!”, declarou.

Com sinceridade, Bella afirmou que nunca adotou essa prática e nem sabe como seria fazê-la. Ela contou que, mesmo quando vídeos seus mostram algum volume em roupas mais leves, isso não a incomoda. “Se eu posto o vídeo igual esse, com pijaminha, e está marcando alguma coisa, eu não me importo. E, se eu não me importo, não tenho essa obrigação”, reforçou, destacando a importância da autonomia sobre o próprio corpo.

Para ela, a cobrança que muitas mulheres trans enfrentam revela uma tentativa de controle sobre suas escolhas. A influenciadora defendeu que é necessário lutar pelo direito de cada uma ser como quiser, sem precisar se enquadrar em expectativas externas. “Acho que devia lutar por esse direito e, às vezes, as pessoas querem mandar na gente. E não, não vou acuendar e é isso”, finalizou, deixando claro que sua postura é de resistência e autenticidade.

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