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Famosos / TRAGÉDIA

Iza desabafa e pede justiça após a morte do menino Miguel: ''E se fosse ao contrário?''

Com o coração partido, cantora usou as redes sociais e fez relato doloroso

Redação Contigo! Publicado em 04/06/2020, às 17h50 - Atualizado em 25/06/2020, às 23h14

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Iza desabafa após a morte do menino Miguel - Reprodução
Iza desabafa após a morte do menino Miguel - Reprodução

A cantora Iza publicou um tocante desabafo nas redes sociais nesta quinta-feira, 4.

Revoltada com a morte do menino Miguel, que caiu de um prédio de luxo enquanto a mãe trabalhava como doméstica, ela fez um relato firme, tocante e doloroso da tragédia.

"Infelizmente essa história é real. A mãe, que é empregada, por ter que trabalhar na quarentena e não ter com quem deixar seu filho o leva para o trabalho. A patroa manda a empregada levar o cachorro para passear (!) e a criança fica. Miguel, de cinco anos, começa a chorar e a patroa, ocupadíssima fazendo as unhas, o coloca sozinho no elevador para que ele procure pela mãe. O pequeno acaba saindo em um andar alto e cai no vão de ar condicionado", contou ela.

A cantora seguiu desabafando e pediu que seja feita justiça no caso.

"Enquanto essa mãe (provavelmente agora desempregada) carrega a maior dor possível nas costas, a patroa paga a fiança e está livre para voltar pra casa. E se fosse ao contrário? Que horror, meu Deus! Que descaso com a vida do outro! Que o Senhor possa confortar o coração dessa mãe e de toda sua família. E que a justiça seja feita", disse ela.

Mais cedo, a mãe do menino também falou pela primeira vez sobre a perda do filho

"Se fosse eu, meu rosto estaria estampado, como já vi vários casos na televisão. Meu nome estaria estampado e meu rosto estaria em todas as mídias. Mas o dela não pode estar na mídia, não pode ser divulgado", disse à TV Globo.

No depoimento, ela disse que espera justiça. O menino caiu quando foi colocado sozinho em um elevador pela patroa.

Ele parou em outro andar e despencou de uma altura de nove andares.

"Espero que a Justiça seja feita, porque se fosse o contrário, eu acredito que nem teria direito a fiança. Foi uma vida que se foi, por falta de paciência para tirar dali de dentro. Deixar uma criança sozinha dentro de um elevador, isso não se faz. Uma criança que foi confiada a ela".