Avião caiu em São Paulo na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, por volta das 7h00 da manhã e atingiu ônibus que circulava na região
Uma tragédia amanheceu os paulistanos nesta sexta-feira (7). Durante o horário de rush em São Paulo, um avião modelo Beechcraft King Air F90 caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da cidade, e atingiu um ônibus municipal que circulava pela região no momento da queda. Por enquanto, foram registradas duas mortes e seis pessoas feridas. Uma das vítimas fatas foi o dono da aeronave, o advogado e professor universitário Márcio Louzada Carpena.
O caso ainda está sendo investigado minuciosamente pela Aeronáutica, pela Polícia Civil, pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) e documentado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Porém, a Segurança já registrou o acidente no 23º Distrito Policial (DP), em Perdizes.
De acordo com a SSP, a delegacia está investigando se houve algum tipo de negligência, imprudência ou imperícia que tenha causado a fatalidade que matou todos que estavam a bordo do avião. A pasta da Segurança explica que, por isso, o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal.
"O boletim de ocorrência foi registrado, inicialmente, como lesão corporal e homicídio, visto que houve morte em razão da negligência, imprudência ou imperícia. Equipes da Polícia Técnico-Científica fazem perícia e reconstituição da queda com scanner 3D para entendimento do ocorrido. Cabe ressaltar que a tipificação criminal pode ser alterada no decorrer da apuração, sem prejuízo às investigações", diz o documento.
O órgão está trabalhando no caso para descobrir o que levou a queda do avião e, assim, evitar que novos acidentes semelhantes ocorram. "Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação", diz a organização em nota.
Com objetivo de prevenir mais acidentes, a Aeronáutica promete finalizar as investigações muito em breve: "A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".
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