Após término de Carol Nakamura com ator, a psicóloga Andressa Taketa analisou o comportamento do casal e alertou para casos de relacionamento tóxicos
Publicado em 12/05/2025, às 17h00
Na manhã desta segunda-feira (12) veio à tona o término de relacionamento entre o ator Guilherme Leonel com a atriz e bailarina Carol Nakamura. Após diversas análises, a Contigo! conversou exclusivamente com a psicóloga Andressa Taketa, que explicou detalhes de uma relação que já está desgastada.
Para Andressa, quando a realidade do casal é diferente da imagem projetada nas redes sociais, gera-se um efeito psicológico chamado dissonância cognitiva, que é um conflito interno entre o que se vive e o que se mostra. "Isso gera um desgaste emocional, porque ao invés de enfrentar os problemas reais, o casal gasta energia atuando felicidade. Essa atuação constante alimenta frustrações, reforça o sentimento de solidão dentro da relação e cria uma pressão extra para “performar felicidade” em vez de buscar conexão e soluções reais para os problemas entre o casal", inicia.
Os principais sinais de que um relação já está fadada ao término é quando começa a afetar a saúde mental. "Os sinais costumam surgir em forma de ansiedade constante, culpa excessiva, exaustão emocional e isolamento social. A pessoa se sente drenada, perde o interesse por coisas que antes amava, tem crises de choro, insônia, queda na autoestima e dificuldade de concentração. Esses sintomas indicam que algo está profundamente errado na dinâmica emocional da relação. Guilherme Leonel fala sobre crises emocionais e pressão constante, isso sugere um desgaste significativo em sua saúde mental", explica a psicóloga.
Segundo a psicóloga, existem diversos fatores psicológicos que fazem alguém permanecer em uma relação em que se sente desvalorizado ou sob pressão constante. "O vínculo traumático é um dos mais fortes, uma dinâmica de afeto intermitente seguida de desvalorização que gera uma espécie de vício emocional. O medo do julgamento também pesa, especialmente quando a relação foi muito idealizada publicamente, tornando a saída algo que parece expor fracassos".
Com isso, cria-se a dependência emocional, caracterizada pela sensação de não se sentir completo sozinho, e a baixa autoestima, que faz com que a pessoa aceite o desrespeito e a dor como algo normal. Permanece também a expectativa de mudança, a falsa crença de que, com mais esforço, o parceiro acabará reconhecendo seu valor. "Romper esse ciclo não exige apenas coragem, mas a reconstrução de uma identidade inteira que foi, aos poucos, apagada dentro da relação".
Por fim, foi analisado como conseguir lidar com críticas recebidas nas redes sociais ao anunciar o término de um relacionamento. "Pode ser benéfico preparar uma declaração simples e sincera, mas que não exponha detalhes íntimos desnecessários. Considerar fazer uma pausa nas redes sociais pode proporcionar espaço para processar emoções sem a pressão de espectadores. Buscar apoio psicológico profissional é essencial neste momento de vulnerabilidade", explica Andressa.
"Também é importante lembrar que as opiniões alheias são frequentemente baseadas em informações limitadas e não definem o valor da pessoa ou do relacionamento que existiu. Finalmente, focar na própria recuperação emocional deve ser prioridade, permitindo-se viver o luto do relacionamento longe dos holofotes", finaliza.
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