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Silvia Abravanel crítica a irmã, Daniela Beyruti, no comando do SBT

Durante entrevista Silvia Abravanel crítica a irmã, Daniela Beyruti, no comando do SBT, desde a morte do pai, Silvio Santos

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 29/04/2025, às 21h38

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Silvia Abravanel crítica a irmã, Daniela Beyruti, no comando do SBT - Reprodução
Silvia Abravanel crítica a irmã, Daniela Beyruti, no comando do SBT - Reprodução

Desde a morte de Silvio Santos, em agosto de 2024, e a consequente posse de Daniela Beyruticomo presidente do SBT, a emissora tem buscado se reinventar. Daniela, filha de Silvio, assumiu a responsabilidade de conduzir a empresa em uma nova fase, marcada por experimentações e ajustes na grade de programação. A ideia é modernizar a emissora e reconquistar o público, mas nem todos dentro do SBT compartilham dessa abordagem.

Silvia Abravanel, irmã de Daniela e também envolvida na gestão do canal, expressou uma opinião divergente durante entrevista ao Programa Flávio Ricco, transmitido pela TV LeoDias. Para ela, a emissora precisa valorizar mais suas origens do que se lançar em novidades. “Ninguém vai ser o Silvio Santos. O Silvio Santos foi único. Então a gente tem que trazer o SBT antigo para agora, porque era o que dava certo. As pessoas querem isso”, declarou Silvia, enfatizando a força da tradição na televisão aberta.

Segundo a diretora, inovar nem sempre é a melhor resposta quando se trata do público da emissora. Ela argumenta que o foco deve permanecer nas classes populares, que sempre foram a base da audiência do SBT. “Televisão não é inovação — principalmente o SBT, que é classe C e D. Temos que fazer televisão para o público que o Silvio sempre fez a vida inteira”, afirmou, reforçando que a identidade do canal está nos formatos clássicos e acessíveis.

Silvia defendeu a ideia de testar novos talentos internos em programas mais simples, sem descartá-los rapidamente caso a audiência inicial não corresponda. Ela citou como exemplo quadros antigos que poderiam ser revisitados e adaptados, algo que já vem sendo feito por Patrícia Abravanel. “Eu iria resgatar realmente coisas… como a Patrícia está fazendo, resgatando quadros do Silvio Santos”, comentou, ressaltando a importância de dar tempo para que o público se acostume à nova fase sem Silvio.

Ao final da conversa, Silvia também comentou sobre a necessidade de manter a programação com apelo amplo, voltado para todas as gerações. “Temos que agradar o público jovem, sim, muito, mas não podemos esquecer o pai, a mãe, o vô e a vó”, disse, destacando que a televisão familiar sempre foi uma marca registrada do SBT. Como exemplo prático, sugeriu que Celso Portiolli poderia assumir atrações antigas com nova roupagem: “Pega o Celso: ‘Celso, vamos testar você no ‘Qual é a Música?’’”, concluiu

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