Danilo Gentili se pronuncia pela primeira vez em um vídeo nas redes sociais sobre caso em que Juliana Oliveira acusa Otávio Mesquita de estupro
Publicado em 16/04/2025, às 20h04
Danilo Gentili resolveu quebrar o silêncio e se manifestou publicamente sobre a acusação de estupro feita por Juliana Oliveira contra Otávio Mesquita. O episódio teria ocorrido em 2016, durante uma gravação do programa The Noite, do qual Juliana era assistente. Em um vídeo de 45 minutos divulgado nas redes, Danilo afirmou que só decidiu falar agora porque acredita que Julianadistorceu os fatos e foi injusta ao dizer que não recebeu apoio. Segundo ele, a linha cronológica apresentada por Juliana não condiz com a realidade, e ele fez questão de apresentar áudios e conversas como prova.
“Tudo o que eu tenho para dizer sobre o caso Juliana vs Otávio Mesquita está nesse vídeo. Tentei deixar o vídeo o mais curto possível, mas ele contém áudios completos”, disse Gentili ao abrir sua fala. Ele dividiu o vídeo em três partes: sua perspectiva sobre o caso, uma cronologia dos acontecimentos e os motivos pelos quais considera injusta a acusação de omissão. Danilo afirmou que, na época da gravação, não entendeu que o episódio envolvia qualquer tipo de abuso, já que os dois tinham, até então, interações públicas com conotação provocativa. “Juliana estava fazendo uma matéria com Otávio Mesquita no Clube das Mulheres, se esfregando nele, simulando cenas picantes… eu entendi que eles tinham tal liberdade para isso”, argumentou.
O apresentador também revelou que não queria Otávio no programa naquele dia, por questões pessoais. “Otávio Mesquita é mala para caramba... já tinha sido bem c***** comigo algumas vezes. Ele foi bem desleal não só comigo, mas com outros colegas da casa”, declarou. Danilo reforçou que, se tivesse percebido qualquer indício de violência ou abuso, teria interrompido imediatamente a gravação e não permitiria que o material fosse ao ar. “Se eu tivesse entendido qualquer coisa diferente disso, eu teria parado o programa na hora. O fato de estar no ar desde 2015 até hoje mostra que nenhum de nós achou que tinha algo errado”, completou.
Gentili também detalhou o momento em que Juliana o procurou, quatro anos depois, em 2020, quando a denúncia de Dani Calabresa contra Marcius Melhem veio à tona. Segundo ele, Juliana afirmou que o ocorrido com Otávio havia sido estupro. Danilo ofereceu ajuda jurídica, apoio pessoal e se dispôs a levar o caso à polícia e ao compliance do SBT. “Ela me disse: ‘Não quero que denuncie na polícia’. Eu insisti: ‘Vamos levar ao SBT’. Ela também recusou. Então coloquei meu advogado à disposição e me comprometi a apoiar o que ela quisesse fazer. Ela disse: ‘Só quero que ele não vá mais lá’. E foi o que eu fiz.”
Mesmo após essas atitudes, Gentili disse ter sido acusado por Juliana de não ter feito nada. Ele se mostrou frustrado com a forma como a ex-assistente levou o caso à mídia. “Ela foi na mídia me difamar, fazer parecer que eu fui omisso. Eu proibi o Otávio de entrar no programa. Nunca expus a Juliana, para que ele não a incomodasse. Eu matei no peito. E agora escuto que eu ‘precisava ser branco e rico’ para defendê-la? Como assim?”, questionou, visivelmente incomodado.
Ao final do vídeo, Gentili ironizou as acusações de Juliana e fez críticas ao que chamou de “militância seletiva”. “Não dá para dizer que você é negra e pobre porque você não é. Você ganhou bastante dinheiro, e eu fiquei feliz em te dar uma carreira”, declarou. Por fim, ele reforçou que sempre esteve do lado dela enquanto chefe e colega de trabalho. “Todo mundo que vira militante, enfia uma faca nas suas costas”, lamentou o apresentador.
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