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Advogada acusada de mandar matar clientes, foi ao velório do casal

Advogada que foi presa acusada de mandar matar casal de clientes, teria ido ao velório das vítimas no interior de São Paulo

Tom Henrique
por Tom Henrique

Publicado em 18/06/2025, às 07h58

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Advogada acusada de matar clientes, foi ao velório do casal - Reprodução
Advogada acusada de matar clientes, foi ao velório do casal - Reprodução

A prisão dos advogados Fernanda Morales Teixeira Barroso e Hércules Praça Barroso nesta terça-feira (17), em São Carlos (SP), trouxe novos desdobramentos sobre o assassinato dos empresários José Eduardo Ometto Pavan e Rosana Ferrari, ocorrido em abril deste ano. Segundo o irmão de Rosana, Fernanda esteve presente no velório das vítimas. "Ela veio me procurando, mas não cheguei a conversar com ela", contou o familiar, que preferiu não se identificar. A advogada também teria tentado acessar a empresa de Rosana dias antes da apreensão de HDs pela polícia. “Minha funcionária disse: ‘Não posso abrir lá’. Na semana seguinte, a delegada apareceu e começou a investigação”, relatou o parente.

A Polícia Civil acredita que o casal de advogados arquitetou o crime para obter bens das vítimas, que não tinham filhos e cujos pais também já haviam falecido. “Imaginamos que eles arquitetaram o crime para se apossar de forma definitiva dos bens das vítimas”, afirmou a delegada Juliana Ricci. A investigação aponta que os suspeitos falsificaram documentos, criaram comprovantes fictícios e até simularam uma ação judicial para ludibriar o casal e se apropriar de cerca de R\$ 12 milhões em imóveis e mais de R\$ 2,8 milhões em valores processuais falsos.

Além dos advogados, também foram presos os dois executores do crime: Carlos César Lopes de Oliveira, conhecido como Cesão, e Ednaldo José Vieira, apelidado de Índio. As prisões foram realizadas durante a operação “Jogo Duplo”, conduzida pelo Deic de Piracicaba. O grupo responderá por homicídio qualificado, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver.

A defesa do casal de advogados nega o envolvimento no crime. Segundo o advogado Reginaldo Silveira, as provas são frágeis e a relação entre eles e as vítimas era exclusivamente profissional. “Honorários eram pagos com imóveis, não em dinheiro. Vamos provar que era apenas uma relação de cliente e advogado”, alegou.

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