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Notícias / VIRADA NO CASO

Atualização! Laudo do IML desmente amigo de empresário morto em buraco no Autódromo

Laudo do IML desmente relato do amigo de empresário morto, que disse que ele havia consumido bebida e drogas antes de cair no buraco; veja os detalhes

Alessandra Oliveira
por Alessandra Oliveira

Publicado em 13/06/2025, às 13h30 - Atualizado às 14h22

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Laudo do IML desmente amigo de empresário morto em buraco no Autódromo de SP - Reprodução
Laudo do IML desmente amigo de empresário morto em buraco no Autódromo de SP - Reprodução

Nova atualização no caso de Adalberto Amarilio Junior que foi encontrado morto no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Desta vez, o laudo do IML desmentiu o depoimento feito por seu amigo que o acusou de beber oito latinhas de cerveja e ter usado maconha durante o evento. Veja detalhes!

O amigo mentiu?

Segundo laudo feito pelo IML, o empresário  não consumiu álcool e nem drogas durante o evento automotivo, contradizendo o depoimento feito por seu amigo, Rafael Aliste, que o acompanhava no local.

Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, o amigo afirmou que Adalberto estava “muito nervoso, ansioso, agitado e eufórico” por conta da mistura de álcool e drogas. Porém, a delegada Ivalda Aleixo, que comanda o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já havia considerado esse comportamento incomum, especialmente se levado em conta o efeito geralmente sedativo dessas substâncias.

Qual foi o depoimento de Rafael?

No novo depoimento feito pelo amigo da vítima, ele passou por uma técnica chamada perfilamento criminal, nela, especialistas como peritos, psicólogos e criminólogos analisam o comportamento da pessoa para entender melhor sua mente e atitudes. Isso ajuda a polícia a encontrar suspeitos em casos em que não há pistas claras.

O que diz a delegada?

De acordo com a delegada, não houve acidente e roubo, além de ser quase impossível uma queda acidental, pois a vítima não se debateria nem tiraria as roupas. Como piloto de kart experiente, ele conhecia bem o local e provavelmente tentou cortar caminho para chegar até o veículo. A hipótese principal dos investigadores é que o empresário se envolveu em um confronto durante esse trajeto. “Nesse confronto, especula-se que a pessoa poderia ter pressionado Adalberto com o joelho ou sentado nas costas dele, causando uma compressão torácica e fazendo com que o empresário desmaiasse”, explicou Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo.

A polícia descartou a hipótese de roubo seguido de morte, porque, mesmo com o sumiço de uma câmera GoPro que estava no capacete, outros itens de valor, como a jaqueta, o celular e os cartões, não foram levados.

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