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Notícias / Tragédia!

Criança de 2 anos morre após beber produto de limpeza e família alega negligência hospitalar

Uma criança de apenas 2 anos da região metropolitana de Belo Horizonte morre após beber produto de limpeza; família denuncia hospital

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 20/06/2025, às 12h25 - Atualizado às 12h40

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Criança de 2 anos morre após beber produto de limpeza, e família alega negligência hospitalar - Foto de Samu Lopez na Unsplash
Criança de 2 anos morre após beber produto de limpeza, e família alega negligência hospitalar - Foto de Samu Lopez na Unsplash

Um menino de dois anos morreu após ingerir acidentalmente um produto de limpeza identificado como limpa-prata, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso aconteceu na última segunda-feira (16), durante uma mudança familiar. Segundo relatos de parentes, a substância estava armazenada em uma garrafa pet e foi confundida pela criança com refrigerante. A tragédia ganhou repercussão após Nayara Walker, prima da vítima, compartilhar nas redes sociais um alerta sobre os perigos do armazenamento incorreto de produtos tóxicos.

De acordo com Nayara, o acidente ocorreu de forma rápida, enquanto a família se dividia em tarefas: a mãe da criança estava fora, a avó cozinhava e o padrasto montava um berço. A garrafa com o produto foi deixada momentaneamente sobre a cama durante o transporte de um eletrodoméstico, o que possibilitou o acesso do menino. “Em um segundo, no meio da mudança, ele pegou e tomou”, disse Nayara. A família acionou imediatamente o Samu, que o levou à UPA de Ibirité e, posteriormente, ao Hospital João XXIII, onde a criança sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

A família questiona a conduta médica no primeiro atendimento, alegando que não foram adotadas medidas básicas como a lavagem gástrica. “Não deram nada a ele. Disseram que estava fora de risco, mas o produto continuou agindo no corpo”, afirmou Nayara. A ausência de medidas emergenciais no início do atendimento pode ter comprometido as chances de sobrevivência da criança. A prefeitura de Ibirité foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre a acusação de negligência.

Mesmo em luto, Nayara aproveitou o momento para alertar pais e cuidadores sobre os riscos de produtos químicos ao alcance de crianças. Ela destacou que substâncias perigosas não devem ser armazenadas em embalagens comuns, como garrafas plásticas. “Não só crianças, até adultos podem se confundir. Qualquer produto tóxico pode ser fatal. A atenção precisa ser redobrada”, declarou.

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