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Golpe familiar! Neta desvia R$ 200 mil do avô e culpa Lula por sumiço do dinheiro

Neta desvia R$ 200 mil do avô no Paraná e tenta pôr culpa no presidente Lula para justificar sumiço de dinheiro, diz delegado

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 26/05/2025, às 19h53

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Família! Neta desvia R$ 200 mil do avô e culpa Lula por sumiço do dinheiro - Reprodução/ Instagram - Ricardo Stuckert
Família! Neta desvia R$ 200 mil do avô e culpa Lula por sumiço do dinheiro - Reprodução/ Instagram - Ricardo Stuckert

Uma mulher de 35 anos está sendo investigada em Ponta Grossa, no Paraná, por suspeita de ter desviado aproximadamente R$ 200 mil das contas bancárias do próprio avô, um idoso de 87 anos. Segundo a Polícia Civil, os valores desviados provinham da aposentadoria mensal do idoso e de um precatório judicial recebido por ele. A neta, que era responsável pelas finanças do avô, teria se aproveitado da confiança da família para aplicar uma série de fraudes ao longo de vários anos.

De acordo com o delegado Gabriel Munhoz, a suspeita entregava apenas parte da aposentadoria ao avô, justificando que o restante estaria “guardado”. Em determinado momento, ao ser questionada sobre o décimo terceiro salário, respondeu de forma debochada que “o Lula tinha cortado”,o que, segundo o delegado, demonstra dolo e descaso com o bem-estar do idoso. Além disso, a mulher teria aberto contas bancárias em nome do avô e feito empréstimos sem a autorização dele.

As fraudes só vieram à tona quando o filho da vítima descobriu que o IPVA do carro do pai estava atrasado há três anos, mesmo após ele ter repassado o dinheiro à neta para pagamento. As investigações também apontaram que, embora a mulher não trabalhasse, ela usava os recursos desviados para manter seu próprio sustento. Em depoimento à polícia, no entanto, ela negou todas as acusações. “Ela se aproveitava da confiança depositada nela pelo avô e pela família, oferecendo ajuda para sacar a aposentadoria e desviando parte dos valores”, relatou o delegado.

A situação mais grave envolveu o desvio de R$ 109 mil de um precatório no valor de R$ 123,8 mil. Segundo Munhoz, apenas R$ 14 mil foram efetivamente entregues ao idoso. A mulher teria alegado que o restante do dinheiro estava “bloqueado” ou “investido”. Para dar credibilidade ao golpe, ela criou uma personagem fictícia chamada “Jéssica”, que se passava por funcionária da Caixa Econômica Federal. Essa personagem entrava em contato com o idoso para justificar bloqueios fictícios e instruir retiradas de valores.

A mulher foi indiciada por estelionato qualificado, já que o crime foi cometido contra um idoso, e também por crime continuado, dado que os desvios ocorreram durante um longo período. A pena prevista pode chegar a 10 anos de prisão, mas ela vai responder em liberdade. 

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