Fisiculturista é o principal suspeito de espancar mulher. Hospital denunciou homem sem segredo para a polícia
Um fisiculturista é o principal suspeito de ter assassinado Marcela Luise (31) em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A mulher morreu na noite de segunda-feira, 20, após nove dias internada em um hospital da cidade. Ela deu entrada no centro de saúde com sinais evidentes de espancamento.
Igor Porto Galvão levou a mulher inconsciente ao hospital e explicou aos médicos que ela teria caído em casa no último dia 10. Ela, no entanto, chegou ao local com traumatismo craniano, oito costelas quebradas e escoriações pelo corpo, segundo informações da Polícia Civil.
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia investiga o caso. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora do caso Bruna Coelho contou que o hospital acionou a polícia em segredo após notar que os ferimentos em Luíse não eram compatíveis com os de uma pessoa que apenas caiu em casa.
"O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizendo com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo", conta.
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A Polícia Civil esteve na residência do suspeito para colher provas. Foi feita a perícia do local e pessoas foram ouvidas. Galvão, aliás, tem histórico de violência doméstica, com antecedentes na Lei Maria da Penha.
"Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI", diz a delegada.