Homem revela que viu alguém com vida após queda do avião: "Começou a pedir socorro"

Um homem fez uma revelação que dexou todos espantados na última terça-feira (13). Isso porque ele estava próximo do local do acidente aéreo com o ATR-72 da Voepass, que caiu na cidade de Vinhedo/SP na última sexta-feira (9).

"Ó gente! Acabou de cair um avião, meu Deus do céu! Morreu todo mundo, sobrou um vivo. Pulei o muro para olhar, tinha ainda um rapaz pedindo socorro pra mim. Onde eu comecei a gritar", disse o homem em entrevista ao repórter Caco Barcellos, do Profissão Repórter.

"Que rapaz que estava pedindo socorro? Ele estava no avião?", perguntou o jornalista e o homem disse: "Eu não sei quem que era o rapaz, ele deve ter falecido. Ele estava no avião. Depois eu fiquei em choque, porque o cara tava pedindo socorro e eu comecei a fazer o maior escândalo", relatou a testemunha.

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Caco Barcellos ainda questionou se a vítima ainda com vida era um passageiro e se estava no avião, e a testemunha contou: "Ele estava todo de preto, como se fosse um colete preto, como se fosse um funcionário. Ele estava no avião", revelou.

O repórter perguntou se a vítima chegou a falar muito com a ele: "Não, ele só começou a pedir socorro, pelo amor de Deus. A última palavra que eu escutei dele", concluiu o homem se lamentando muito por não ter conseguido o socorro a tempo, pois não teve como.

BOMBEIRO CAUSA ESPANTO AO REVELAR ESTADO DAS VÍTIMAS DO ACIDENTE

As autoridades já retiraram todos os corpos das vítimas do acidente da Voepass, desde a última sexta-feira (9), dia da tragédia. O Instituto Médico Legal (IML), segue avançando na identificação dos passageiros e que os restos mortais sejam enviados para as famílias. Mas o bombeiro Maycon Cristo, fez uma revelação que causou espanto nas pessoas. Ele contou como estavam as vítimas na hora da retirada em meio aos destroços da aeronave.

"O avião caiu como se estivesse chapado no chão. Então a gente tem o desenho da aeronave no chão. A gente consegue fazer a identificação por fileiras, da cabine para a cauda. Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estão como se estivessem sentados nos assentos. Lógico que tem a dinâmica da queda, a dinâmica do movimento de quando bate no solo, mas as vítimas estão dentro desse organismo da aeronave, não tem corpos ejetados", disse ele ao site Metrópoles, e completou: "A parte da frente da aeronave teve um dano menor na queda. Então a gente conseguiu, de uma maneira não tão difícil, retirar os primeiros corpos", disse Maycon Cristo em declaração à imprensa.