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Notícias / Tenso

Número de mortos aumenta e desabrigados ultrapassam barreira de 600 mil pessoas no RS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta segunda-feira os números de pessoas que morreram em decorrência da catástrofe

Guilherme Rodrigues Publicado em 13/05/2024, às 17h02

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Rio Grande do Sul sofre as consequências das fortes tempestades - Reprodução/Globo
Rio Grande do Sul sofre as consequências das fortes tempestades - Reprodução/Globo

Nesta segunda-feira (13), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou a situação do estado, que sofre as consequências das fortes chuvas que aconteceram nas últimas semanas. Aconteceu um aumento no número de mortos, que agora está em 147.

No momento, 127 pessoas estão desaparecidas e 806 se encontram machucadas por causa da catástrofe. No total, 617 mil estão fora de casa, sendo 79,5 mil em abrigos e 538 mil desalojadas, na casa de parentes ou amigos.

76.470 pessoas foram resgatadas e 10.814 animais salvos. Dos 497 municípios do estado, 447 foram afetados. A previsão para os próximos dias é de mais chuvas e de uma frente fria que pode fazer a quarta-feira (15) ser o dia de temperaturas mais baixas do ano no estado.

Em Gramado, cidade da Região da Serra gaúcha, a rua Henrique Bertoluci, localizada no bairro Piratini, afundou. Os moradores tiveram que deixar as suas casas por causa dos riscos. A prefeitura informou que uma infiltração de água causou a situação. Na cidade, sete pessoas morreram vítimas de desmoronamentos.

Piratini, Três Pinheiros, Centro, Bavária, Planalto, Várzea Grande, linha Quilombo, Serra Grande, Estrada do Moreira, Bonita e Morro Redondo foram os locais e bairros que a Defesa Civil do RS já pediu para acontecer evacuação no interior por causa de riscos.

O Fantástico do último domingo (13) mostrou uma matéria na qual Rosângela e Jade Bruckhoff, mãe e filha que moram no Eldorado do Sul, contam como foram salvas com a família após usar um batom para escrever um pedido de socorro. “Eu tive a ideia de escrever com batom vermelho no vidro para ver se eles voltavam. Foi isso que salvou a gente”, contou a Jade.

“Era um desespero, mas entrou ali dentro (do helicóptero) e eu me senti mais segura. Eles foram sensacionais. Passaram uma segurança, uma confiança para nós”, declarou Rosângela.