TktToker com mais de 1 milhão de seguidores é julgado após crime brutal
Um ex-tiktoker deixou de receber milhares de curtidas em suas publicações para estampar as páginas policiais de todo o mundo. Ali Abulaban (31) está sendo julgado por matar sua esposa, Ana (28), e Rayburn Cadenas Barron (29), em outubro de 2021.
As investigações apontam que Abulaban é o principal suspeito pelo duplo assasssinato que ocorreu em um complexo de apartamentos de luxo em San Diego, Califórnia, nos EUA. O julgamento deve terminar nos próximos dias com uma provável condenação ao famoso.
Na última quarta-feira, 22, ele prestou depoimento no tribunal e confessou ter matado a tiros a mulher e seu amigo. “Eu não aguentei a traição (palavrão)”, disse Abulaban aos jurados. “Estou atirando e não consigo parar”, completou em seguida.
Segundo informações da NBC7, Ali pegou a filha na escola e disse a ela: "Eu machuquei a mamãe". Ele teria instalado um aplicativo-espião no iPad da menina de cinco anos e ouviu o momento em que a mulher e seu amigo riram dele. O homem, então, invadiu o apartamento e flagrou os dois juntos.
Promotores afirmaram que o tiktoker e Ana tinham uma relação conturbada. Ela teria o expulsado do apartamento em um dos episódios de violência doméstica. Eles estavam separados, mas Ali acreditava numa reconciliação.
Nesta semana, a mãe de Ali foi ouvida na condição de testemunha de defesa e confirmou que recebeu fotos dos corpos das vítimas enviadas por Ali. Ela disse ter apagado as mensagens e que Abulaban confessou admitiu os assassinatos.
“Eu não conseguia acreditar que ela pudesse fazer isso comigo”, disse Ali ao tribunal. A defesa do ex-tiktoker, que atendia pelo nome de usuário JinnKid e tinha mais de 1 milhão de seguidores, afirma que ele não cometeu o crime em "juízo perfeito"
No julgamento, Ali respondeu a questionamentos de promotores sobre episódios de violência doméstica. Em uma das afirmações, um deles ressalta o momento em que Abulaban bateu no rosto de Ana. Ele confirma a agressão e revela que pediu para a ex não chamar a polícia.