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Vídeo mostra confissão de mãe de recém-nascida morta: 'Sufoquei com almofada da sala'

Vídeo inédito mostra confissão de mãe que matou filha recém-nascida, e explica como cometeu o crime com a filha

Everton Henrique
por Everton Henrique

Publicado em 16/04/2025, às 20h51

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Vídeo mostra confissão de mãe de recém-nascida morta: 'Sufoquei com almofada da sala' - Reprodução/ Record
Vídeo mostra confissão de mãe de recém-nascida morta: 'Sufoquei com almofada da sala' - Reprodução/ Record

O caso da bebê Ana Beatriz, encontrada morta em Novo Lino (AL), chocou o país após a confissão da mãe, Eduarda de Oliveira, de 22 anos. Inicialmente, ela alegou que a filha havia engasgado durante a amamentação, mas em depoimento posterior à polícia, admitiu que sufocou a criança com uma almofada. “Eu dei de mamar, depois ela ficou chorando um pouquinho e levei ela para o sofá e sufoquei com a almofada da sala”, contou. Em seguida, enrolou o corpo da filha em sacos plásticos e o escondeu em um armário junto de materiais de limpeza. Eduarda está presa preventivamente e a polícia aguarda o resultado da necropsia para confirmar a versão apresentada.

O vídeo do depoimento, com cerca de 18 minutos, foi gravado na Delegacia Regional de Novo Lino e revela detalhes do crime e do estado emocional da jovem. Eduarda afirmou que após cometer o assassinato, ficou em estado de choque. “Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá”, disse, demonstrando arrependimento tardio. A prisão preventiva foi mantida após audiência de custódia, e a Justiça determinou que ela passe por tratamento psiquiátrico enquanto estiver detida.

Durante a investigação, a mãe apresentou diversas versões para o desaparecimento da filha. A primeira alegação foi a de que Ana Beatriz havia sido sequestrada na BR-101, em um trecho do município de Novo Lino. A história, no entanto, começou a ser desmentida por imagens de câmeras de segurança e por testemunhos de vizinhos, que relataram ter ouvido o choro da bebê pela última vez na quinta-feira anterior ao suposto sequestro. Esses elementos levaram a polícia a questionar as versões da mãe.

O pai da recém-nascida, que estava em São Paulo a trabalho e ainda não conhecia a filha, retornou a Alagoas assim que soube do desaparecimento para acompanhar as buscas. Segundo Eduarda, ele só soube da real causa da morte após ela confessar tudo ao advogado. “Ele estava em São Paulo, ele não sabia de nada. Eu contei quando o advogado ficou dizendo pra que eu falasse a verdade”, declarou. O relato reforça a tese de que o crime foi cometido sem o conhecimento ou envolvimento de terceiros.

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