Alma Gêmea, novela das 18h de Walcyr Carrasco, está recuperando a audiência do Vale a Pena Ver de Novo e batendo recordes seguidos
Alma Gêmea, novela das 18h de Walcyr Carrasco reprisada pela segunda vez no Vale a Pena Ver de Novo, tem feito a alegria da Globo. Nesta segunda-feira (20), o enredo bateu recorde de audiência ao marcar 17,4 pontos de média na Grande São Paulo.
Para se ter uma ideia, Paraíso Tropical, que ocupou a faixa anteriormente, foi conquistar o seu recorde no último capítulo, quando cravou 17,7 pontos. A produção protagonizada por Priscila Fantin e Eduardo Moscovis está no ar desde o último dia 29.
O horário de reprises estava com dificuldades de elevar os números desde a reexibição de O Rei do Gado. Nem mesmo Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos, conseguiu manter o ótimo resultado do folhetim de Benedito Ruy Barbosa.
Em entrevista, Priscila falou sobre ter vivido a indígena Serena. “Até hoje muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida e que as pessoas têm muito carinho. Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu. Tive essa proximidade e vivência, e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva”, recordou a estrela ao Gshow.
Eduardo Moscovis contou como entrou para a trama. “Eu estava gravando Senhora do Destino, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o Tartufo. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia, saindo do estúdio, encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem, querendo falar comigo. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final de Senhora do Destino e o começo das gravações de Alma Gêmea”, revelou o artista.
Moscovis ainda elogiou Jorge Fernando, diretor da produção que veio a falecer em 2019, aos 64 anos, em decorrência de uma parada cardíaca. “Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações”, enalteceu o ator.